Atlético Paranaense – Corinthians (Brasileirão Série A
A 18ª jornada do campeonato brasileiro passa pela Arena da Baixada. O Atlético Paranaense recebe o Corinthians, emblema Paulista que na última ronda assumiu a liderança da pauta classificativa. Teste interessante às capacidades do campeão em título.
Ao cabo de seis jogos oficiais, a série invicta do Atlético Paranaense chegou ao fim. A derrota na deslocação a Pernambuco para medir forças com o Sport Recife pôs fim à melhor série de jogos sem derrotas na atual temporada, mas é difícil apontar o dedo à equipa tendo em conta a sequência de jogos que atravessou. Paulo Autuori tem tem tentado gerir o esforço da equipa e deixou alguns habituais titulares de fora do último compromisso com o Sport Recife, poupando-os para o encontros que se avizinha com o Corinthians. A participação na Copa do Brasil preenche ainda mais o calendário da formação Paranaense que luta em ambas as frentes pelo mesmo objetivo: Assegurar a qualificação para a Libertadores 2017. Neste momento, o calendário ficará mais leve para o Atlético Paranaense, tendo em conta que a primeira mão dos oitavos-de-final da Copa do Brasil só será jogada no final de Agosto e a segunda mão está agendada para finais de Setembro. Manter as aspirações intactas no campeonato é essencial, isto numa altura em que o Atlético está a quatro pontos do “G4”.
A Arena da Baixada é um terreno tradicionalmente difícil. Após oito jogos caseiros para o Brasileirão 2016, o Atlético Paranaense permanece invicto. O Atlético Mineiro (1-1) e o Vitória da Bahia (1-1) foram os únicos emblemas que pontuaram no terreno do emblema de Curitiba. O Santos (1-0) e o Grémio (2-0) ocupam os postos cimeiros da tabela e saíram vergados da Arena.
Otávio, Thiago Heleno, Hernani e Vinícius foram “poupados” frente ao Sport e estão em condições de voltar às opções nesta partida. Léo e Walter também estão aptos, após terem cumprido suspensão.
Onze Provável: Santos, Léo Pereira, André, Thiago Heleno, Sidcley, Otávio, Hernani, Yago, Pablo, Vinícius, Walter
A última jornada ficou marcada pelo regresso do Corinthians à liderança do campeonato brasileiro. O campeão em título venceu o Internacional de Porto Alegre no Beira-Rio (0-1) e beneficiou de um desaire inesperado do Palmeiras no terreno do Botafogo para assumir a dianteira da competição. É a primeira vez que o “Timão” ascende à liderança desde que Cristóvão Borges chegou a São Paulo para substituir Tite. A equipa continua a aplicar a mesma fórmula que permitiu dominar a última edição do campeonato brasileiro, ao dar atenção ao momento defensivo. A defesa menos batida do campeonatos (12 golos sofridos em 17 jogos) só sofreu em dois dos últimos cinco jogos que realizou, curiosamente ambos disputados na Arena de Itaquera frente a São Paulo (1-1) e Figueirense (1-1). O “Timão” venceu nas últimas três deslocações que efetuou aos terrenos de Internacional (0-1), Chapecoense (0-2) e América Mineiro (0-2), pretendendo ampliar a sequência e assegurar a continuidade na liderança frente ao Atlético Paranaense.
Vilson, Cristian, Pedro Henrique e Camacho continuam entregues aos cuidados do departamento médico. O avançado André vai cumprir suspensão, enquanto o lateral Fagner aguarda uma decisão do conselho disciplinar mas está apto para ir a jogo.
Onze Provável: Cássio, Fagner, Balbuena, Yago, Uenderl, Elias, Henrique, Giovanni Augusto, Luciano, Gabriel, Ángel Romero
O Corinthians defende a liderança numa deslocação à Arena da Baixada que deverá proporcionar um duelo de elevada exigência. O Atlético Paranaense possui um registo admirável no que toca a jogos em casa e já deu provas de que tem capacidade para causar muitas dificuldades a emblemas de maior expressão. À imagem do que tem feito ao longo das últimas rondas, o conjunto de Cristóvão Borges deverá preocupar-se em manter a consistência do ponto de vista defensivo para poder infligir um golpe fatal no momento certo, num estilo que é a “cara” do campeão em título. Na última edição do campeonato brasileiro, o Corinthians venceu por quatro bolas a uma na Arena da Baixada, mas há duas épocas um tento solitário foi o suficiente para derrotar o “Timão”.
