West Ham – Chelsea (Taça EFL)
O Estádio Olímpico vai ter um enorme reforço de segurança para este dérbi londrino na Taça da Liga Inglesa. A vida dos treinadores, sobretudo dos de topo, é cheia de dilemas. Será que Bilic arrisca mexer no onze, agora que o West Ham somou a primeiras vitórias consecutivas da temporada. Antonio Conte vai fazê-lo, dando minutos a alguns dos jovens que trabalham com a equipa principal.
O West Ham conseguiu no passado fim de semana garantir a terceira vitória na Premier League esta temporada, e a segunda consecutiva. Foi pela margem mínima, com um golo de Winston Reid já para lá dos noventa e frente ao conjunto de David Moyes (1-0), o Sunderland, que está isolado no fundo da tabela classificativa. Conta na mesma e a cavalo dado não se olha o dente. Na jornada anterior tinha sido Manuel Lanzini a fazer o tento solitário que valeu os três pontos no terreno do Crystal Palace (0-1). É certo que são apenas dois jogos vitoriosos e um deles frente a um adversário que anda pelas ruas da amargura, mas enfim, sempre dá uma ideia de que algo está a mudar para melhor, depois da desastrosa sucessão de resultados depois de falharem o apuramento para a fase de Grupos da Liga Europa. Ainda assim o lugar de Slaven Bilic pode estar em causa, se dermos crédito a vários boatos que dão conta de que a direção do Hammers anda a sondar potenciais interessados a assumir o cargo.
Neste momento, os Hammers estão na décima quinta posição, com dez pontos (3V/ 1E/ 5D). São apenas três os pontos de distância para os clubes que caíram na zona de despromoção. É por isso que será interessante perceber se Bilic opta por alinhar uma formação alternativa, dando a prioridade natural aos compromissos da Premier League. Em princípio essa seria a atitude mais sensata. Mas, por outro lado, o conjunto está num momento muito delicado. Pela primeira vez conseguem resultados positivos de enfiada e precisa deles para ganhar confiança, que andou pela sarjeta. Mexer é um risco nesta dinâmica de crescimento. Por outro lado, uma hipotética vitória sobre o Chelsea seria um tremendo impulso e podia dar a guinada que os Hammers tanto precisam para voltar a ser um clube da parte superior da tabela na Liga Inglesa.
Onze Provável: Randolph – Kouyaté, Reid, Ogbonna – Michail Antonio, Noble, Obiang, Fernandes – Lanzini, Zaza, Payet.
Quem diria que ainda há um mês o Chelsea de Antonio Conte estava a receber ultimatos de um russo impaciente? Ao dia de hoje o treinador italiano volta a estar em estado de graça, depois de ter batido Leicester City (3-0) e Manchester United (4-0) em jornadas sucessivas, depois do retorno das competições de clubes. Além das exibições muito bem conseguidas e de ter esmagado os dois visitantes, os Blues conseguiram aproximar-se bastante do topo da tabela. Estão no quarto lugar, em igualdade pontual com os Spurs (dezanove) e a apenas um ponto do trio que comanda a Premier League – Reds, Gunners e Citizens. Liverpool e Chelsea tem aproveitado bem a circunstância de não estarem a acumular uma frente europeia esta época, condição que tem apresentado fatura aos concorrentes diretos.
Todos sabemos, porque já vimos acontecer, que o Chelsea pode implodir a qualquer altura. Mas depois dos desaires frente a Liverpool (1-2) e Arsenal (3-0), que motivaram a minicrise, Conte resolveu deixar-se de panos quentes. Assumiu a transformação para a defesa a três e tem em Victor Moses o seu elemento talismã. O Chelsea estará tanto melhor quanto mais se distanciar da equipa do ano passado e isso só acontecerá na medida que se tornar a equipa de Conte.
Para o jogo da taça o treinador já disse que ia fazer alguma rotação e ia dar oportunidade para os jovens que treinam com a formação principal mostrem serviço.
Onze Provável: Begovic – Azpilicueta, Terry, Cahill – Aina, Matic, Oscar, Alonso – Chalobah, Batshuayi, Willian.
Chelsea | 2-1 | West Ham |
Premier League 2016/17
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Chelsea | 2-2 | West Ham |
Premier League 2015/16
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West Ham | 2-1 | Chelsea |
Premier League 2015/16
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Quem se lembra do jogo de abertura da Premier League sabe que este duelo pode ser disputado até ao último minuto. Nesse encontro o Chelsea venceu com um golo de Diego Costa aos oitenta e nove minutos.