West Ham – Chelsea (Premier League)
A 27ª jornada da Premier League culmina com a realização do “derby” de Londres entre West Ham e Chelsea, com toda dignidade que o estádio Olímpico da capital inglesa confere a este desafio. Os “Hammers” querem quebrar o ímpeto do rival, firmemente a caminho do título inglês.
Temporada complicada nas hostes do West Ham United, emblema londrino que na última temporada terminou a sua participação na Premier League em lugar de acesso às provas europeias. Este ano, com apenas 33 pontos conquistados em 26 jornadas, os “Hammers” situam-se a meio da tabela, mas a qualificação para as competições europeias não é mais que uma miragem atendendo aos 15 pontos de atraso que já têm em relação ao Manchester United (6º). A equipa treinada por “Super Slav” pauta por um percurso marcadamente irregular: A uma série de resultados positivos, segue-se uma “depressão”, tal como demonstra o registo da equipa nos últimos três meses de 2016. Neste momento, a fase é agradável, uma vz que o “Hammers” conquistaram oito pontos nos últimos cinco jogos, com apenas uma derrota caseira frente ao Manchester City (0-4) nesta sequência. Antes de enfrentar o Chelsea, o West Ham empatou os dois desafios que disputou frente ao West Brom (2-2) e ao Watford (1-1). Derrotado em Stamford Bridge logo na primeira jornada da Premier League 2016/17, o West Ham já e vingou, em outubro, quando eliminou o Chelsea na quarta eliminatória da Taça da Liga inglesa.
Sem grande virtuosismo, praticamente confinado a Lanzini e Feghouli após a polémica saída de Dmitry Payet, o West Ham tem penado em algumas situações por ser uma equipa demasiado previsível, revelando uma estranha incapacidade de resposta a cenários de adversidade. O número de ausências para este desafio complica a tarefa para o lado de Slaven Bilic, visto que Ogbonna, Gokhan Tore, Sakho (lesionados) e Michail Antonio (suspenso) não estão disponível. Andy Carroll está em duvida.
Onze Provável: Randolph, Kouyaté, Fonte, Reid, Cresswell, Noble, Obiang, Snodgrass, Feghouli, Lanzini, Ayew
Líder da Premier League com dez pontos de vantagem em relação ao Tottenham e 11 ao Manchester City (tem menos um jogo), o Chelsea continua a fazer um caminho exemplar e difícil de trilhar, sobretudo num contexto competitivo como a Premier League. Apesar dos deslizes nas visitas a Anfield (1-1) e ao Turf Moor (1-1), os “Blues” continuam firmes na liderança e impressionam pela regularidade que demonstram. Mérito para Antonio Conte, técnico responsável por instalar uma “monotonia” tão apreciada pelos adeptos do Chelsea e simultaneamente fora do normal no principal escalão inglês. Ausente das competições europeias na atual temporada e totalmente focado na disputa do campeonato inglês, o Chelsea possui um leque recheado de opções de qualidade, viabilizando a regularidade que se verifica. No mais recente desafio para o campeonato inglês, os “Blues” derrotaram o Swansea em casa por três bolas a uma.
Fora de Stamford Bridge, o Chelsea só perdeu três vezes esta temporada, curiosamente, todas em Londres. Perdeu no Emirates em setembro (3-0), foi derrotado no Olímpico de Londres para a Taça da Liga (2-1) e nos primeiros dias de janeiro, saiu de White Hart Lane com um desaire por duas bolas a zero.
Antonio Conte tem a equipa na máxima força e não se prevêem alterações significativas no habitual 1x3x4x3 que tem feito tanto sucesso na realidade inglesa.
Onze Provável: Courtois, Azpilicueta, David Luiz, Cahill, Moses, Marcos Alonso, Kanté, Matic, Pedro, Hazard, Diego Costa
Sem desconsiderar a imprevisibilidade típica de um “derby”, o Chelsea é favorito a alcançar a vitória neste encontro e se conseguir marcar primeiro que o adversário. Marcar primeiro é fulcral para os “Blues”.
