Grigor Dimitrov – Aleksandr Dolgopolov (ATP – Wimbledon)
Espera-se muito de Grigor Dimitrov em Wimbledon. Novak Djokovic incluiu o búlgaro na lista de tenista da nova geração que, por já terem provado que podem bater os homens do topo, podem fazer um brilharete neste torneio do Grand Slam. Para já terá pela frente o ucraniano Aleksandr Dolgopolov, nada interessado em ceder-lhe a passagem.
Este tem sido o ano de maturidade para Grigor Dimitrov. Ainda há um ano atrás se estreava a vencer torneios ATP, o primeiro búlgaro a fazê-lo nesta era dos Open’s e agora não só é presença regular nos maiores eventos da temporada como o seu nome gera expetativas. Em 2014 leva um registo de trinta e duas vitórias e onze desaires, e já conquistou três troféus. Em Acapulco conquistou o seu segundo título de carreira ao bater o sul-africano Kevin Anderson (7-6, 6-3, 7-6). Mas o percurso até à final também é significativo já que deixou por terra figuras como Ernests Gulbis e Andy Murray. Com este feito tornou-se também o segundo tenista nascido nos anos noventa – o primeiro foi Raonic – a ganhar múltiplos títulos. No mês seguinte amealhava o terceiro, em Bucareste, desta vez derrotando o checo Lukas Rosol pelos parciais de 7-6 e 6-1. Até à final, em quatro partidas, não cedeu um único set. Já este mês, sagrou-se campeão em Queen’s, o seu primeiro troféu ganho na relva. Pelo caminho ficaram James Ward, Roger-Vasselin, Dolgolpolov, Stanislas Wawrinka e Feliciano Lopez,
Grigor Dimitrov começou a época a atingira fazer boa figura no Open da Austrália. À décima quarta presença num torneio do Grand Slam, atingia, pela primeira vez, os quartos-de-final. Venceu Milos Raonic, na terceira ronda, e só caiu diante do número um mundial, mesmo assim obrigando Nadal a quatro sets (3-6, 7-6, 7-6, 6-2). Em Monte Carlo e Madrid ficou-se pelos oitavos, eliminado por David Ferrer (6-4, 6-2) e Tomas Berdych (3-6, 6-3, 6-2), respetivamente. A maior desilusão para o búlgaro foi mesmo Roland Garros, onde chegou semifinalista de Roma, afastado por Nadal, e não foi além da primeira ronda. Contra todas as expetativas, Dimitrov nunca conseguiu superar o ténis de Ivo Karlovic (6-4, 7-5, 7-6).
Aleksandr Dolgopolov ocupa a posição dezanove do ranking ATP. Regista, esta temporada, vinte e cinco vitórias e catorze derrotas. Teve como ponto alto a final do Rio de Janeiro, em que foi derrotado por Rafa Nadal (6-3, 7-6). O ucraniano viria a alcançar a desforra três semanas mais tarde, quando afastou o número um mundial na terceira de Indian Wells (6-3, 3-6, 7-5). Foi ainda semifinalista em dois torneios consecutivos, Acapulco e Indian Wells. No México perdeu com KevinAnderson pelos parciais de 6-1, 5-7 e 6-4. Na Califórnia foi derrotado por Roger Federer (6-3, 6-1), mas antes, além de Nadal despachou também Fognini (6-2, 6-4) e Raonic (6-3, 6-4). Em Miami chegou até aos quartos: depois de ultrapassar Wawrinka (6-4, 3-6, 6-1) não resistiu a Berdych (6-4, 7-6). A temporada de terra batida foi bastante modesta, alternando saídas na primeira e segunda rondas. A transição para a relva até correu de feição, atingindo os quartos-de-final em Queen’s onde foi eliminado pelo seu próximo adversário, Grigor Dimitrov, que viria a sagrar-se capeão do torneio. Já em Wimbledom, afastou Samuel Groth (7-5, 7-6, 7-6) e Benjamin Becker (6-7, 7-6, 6-3, 6-4), ainda que não o tenha feito sem um enorme esforço.
Dimitrov e Dolgopolov defrontaram-se três vezes. Na mais recente, já referida, em Queen’s, a vitória foi atribuída ao búlgaro com a desistência do ucraniano, devida a lesão na coxa direita. Os outros dois encontros, Winston Salem em 2011 e Basileia em 2013, caíram para Dolgopolov (6-4, 1-6, 7-6) e Dimitrov (6-3, 6-2), respetivamente.
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