França – Honduras (Mundial 2014)
A França estreia-se neste Mundial com uma missão simples e muito clara: fazer esquecer, o mais depressa possível, a carreira desastrosa da equipa há quatro anos. Alguns dos jogadores que estiveram na África do Sul voltam a estar no Brasil, mas com Didier Deschamps a liderar os gauleses, espera-se um conjunto muito mais disciplinado e focado nos seus objetivos desportivos. Começar frente às Honduras, num grupo onde dois peixes-graúdos disputarão o domínio dos franceses, oferece a possibilidade de garantir, desde já, três preciosos pontos para os gauleses. Sem poder contar com a estrela Franck Ribéry, será isso que os franceses terão que demonstrar no relvado do Beira-Rio, em Porto Alegre.
A perda de Ribéry poderá vir a ser demasiado para que a França se mantenha como candidata a uma presença nas meias-finais. De alguma forma, no momento em que os jogos começarem a decidir-se na genialidade de cada conjunto, a falta do terceiro melhor jogador do mundo será por demais evidente. Mas também é verdade que Didier Deschamps dispõe de opções suficientes para construir um onze muito sólido, com qualidade defensiva, um guarda-redes dos melhores do mundo, um meio-campo com trabalhadores e criativos e homens com faro para o golo. De tudo isto a França dispõe, para além de ter no técnico um garante de tudo ser feito em defesa do grupo – e por isso terá ficado de fora Nasri que, apesar da qualidade individual, hesitou no momento de demonstrar lealdade ao coletivo. Os mais recentes ensaios permitiram muitos golos aos franceses, com vitórias de 4-0 frente à Noruega e 8-0 frente à Jamaica. No entanto, um empate com o Uruguai terá também servido de alerta para os excessos de confiança que, por vezes, parecem fragilizar o plantel gaulês. Perante o calendário deste grupo, a França está mais do que obrigada a vencer este primeiro encontro.
Onze provável: Lloris – Sagna, Koscielny, Sakho, Evra – Pogba, Matuidi, Cabaye – Valbuena, Giroud, Benzema.
As Honduras repetem presença num Mundial, mas sem grandes nomes no seu plantel nem um historial competitivo muito elevado, não será de esperar um acesso de brilhantismo desta equipa. Como o demonstrou no último Mundial e nos Jogos Olímpicos, as Honduras poderão saber como defender bem o seu reduto e como atrasar a chegada ao golo dos seus adversários. Mas com lacunas no momento ofensivo, isso parece pouco para garantir sucesso numa prova como esta. Para além do mais, os hondurenhos estão num grupo que promete imensa competição, pelo que terão como ambição maior conseguir prejudicar os planos de uma das equipas mais fortes. Não restam dúvidas que, frente à França, o plano A, B e C passarão por defender. Até quando podem evitar sofrer um golo será o grande desafio que lhes é colocado. Os ensaios mais recentes não se demonstraram muito prometedores. Para lá de um empate sem golos com a Inglaterra, derrotas com a Turquia e Israel deixam mais questões do que respostas.
Onze provável: Valladares – Beckeles, Bernárdez, Figueroa, Izaguirre – Chavez, Palacios, Garrido, Espinoza – Bengtson, Costly.
A França e as Honduras nunca disputarão qualquer partida na sua história.
Todo o favoritismo para o conjunto francês que, para além da vitória, poderá também aproveitar para tentar deixar marca de golos. As Honduras defenderão o seu reduto, mas pouco espaço terão para atacar de surpresa a defesa gaulesa.
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