Equador – França (Mundial 2014)
O Grupo E fecha com dois jogos onde ainda tudo pode acontecer. A França entra com uma grande vantagem no goal average e está praticamente apurada. Falta saber se terá a companhia do Equador ou da Suíça, que para além de terem que vencer as suas partidas, terão que encontrar de superar a diferença de golos do seu adversário. Será, por isso, uma dupla de jogos que vão estar intimamente ligados, com todas as equipas interessadas em saber o que se passará do outro lado. Espera-se, no caso do Equador-França, uma partida muito tática, com o Equador a tentar baixar o ritmo do jogo de forma a não acabar, também, goleado pelos gauleses, como aconteceu com as outras duas equipas do grupo.
É o próprio selecionador do Equador, Reinaldo Rueda, quem se questiona sobre se deverá entrar em campo atacando a França, ou se não será melhor apostar por um posicionamento mais focado em tentar controlar os acontecimentos. Decisão nada fácil para uma equipa que viu a vitória frente à Suíça escapar-lhe entre os dedos e depende, agora, da sua exibição frente ao conjunto mais forte do grupo para conseguir o apuramento para os oitavos-de-final. Os equatorianos têm todos os seus jogadores à disposição e, perante uma linha defensiva que nem sempre se mostrou muito fiável, tem sido na frente de ataque que a equipa se vai destacando. Caso consiga parar a ofensiva gaulesa, o contra-ataque poderá ser uma excelente arma desta equipa equatoriana. Mas, ao mesmo tempo, estará sempre dependente do que acontecer do outro lado. Tudo o que não seja uma vitória da Suíça poderá ser um sinal de que mais vale deixar o jogo correr e acreditar no empate.
Onze provável: Domínguez – Paredes, Erazo, Guagua, W. Ayovi – A. Valência, Minda, Nóboa, J. Montero – E. Valência, F. Caicedo.
A França venceu, com distinção, as duas primeiras partidas do Mundial e com um goal average de seis golos positivos, dificilmente perderá a liderança do grupo. Daí que Didier Deschamps se prepare para proceder a uma pequena revolução na sua equipa, de forma a permitir o descanso dos titulares e a dar minutos aos jogadores menos utilizados. Yohan Cabaye, suspenso, será baixa obrigatória no onze, mas também Lloris, Debuchy, Evra, Valbuena, Benzema e Giroud poderão começar no banco. Esta opção abrirá o leque de escolhas do técnico que, mesmo tendo vencido na primeira jornada, não deixou de promover alterações na equipa, demonstrando que não está preso a um onze, mas acredita que todos os jogadores que estão no Brasil podem, de igual forma, oferecer o seu contributo. Mesmo sem alguns “nomes”, a França não deixará de jogar para ganhar.
Onze provável: Ruffier – Sagna, Koscielny, Mangala, Digne – Pogba, Schneiderlin, Sissoko – Cabella, Remy, Griezmann.
As duas equipas encontraram-se apenas uma vez na sua história, em 2008, com os gauleses a vencerem por 2-0 em partida amigável.
A França é favorita num jogo onde o empate poderá beneficiar os dois conjuntos. Tudo depende do que acontecer no Suíça-Honduras. Daí que o prognóstico seja reservado. Vai ser preciso esperar para ver.
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