Coreia do Sul – Argélia (Mundial 2014)
A Coreia do Sul e a Argélia poderão ser considerados os outsiders do Grupo H, que tem na Bélgica e Rússia as duas seleções que melhores condições apresentam para alcançar o apuramento. Ainda assim, ambas as equipas competiram e criaram dificuldades aos seus adversários. A Coreia do Sul segurou o ímpeto russo e empatou, num jogo onde se chegou a sentir que poderia sair vencedora. A Argélia esteve na frente, mas foi incapaz de segurar a reação belga, acabando de perder pela margem mínima. Uma vitória permitirá a que uma destas equipas chegue à última jornada com o seu futuro na mão. O empate, por sua vez, poderá deixar tudo em aberto. Certo é que ninguém quererá perder, agora, a hipótese de se manter na corrida pelos oitavos.
A Coreia do Sul apresenta o seu estilo de jogo típico e muito trabalhado ao longo dos anos, o que lhe tem valido boas prestações no Mundial. Eventualmente faltará, em 2014, uma estrela que possa adicionar alguma capacidade de decidir nos momentos de maior equilíbrio. Frente à Rússia, Ki foi figura no meio-campo, mostrando toda a qualidade que lhe é reconhecida no Sunderland. Na frente, a dupla composta por Son e Park também criou inquietação na defesa adversária, ainda que nenhum deles pareça ter o faro para golo que poderia transformar a proposta coreana numa equipa complicada de parar. Hong Myung-Bo, o treinador da equipa, tem como missão manter o foco dos seus jogadores perante um adversário que é mais duro na abordagem física do jogo e tem, também, muita criatividade no momento ofensivo. A favor dos coreanos, o facto da disciplina competitiva da Argélia ter algumas falhas e poder cometer erros que deverão ser aproveitados. Chegar com quatro pontos à última jornada é a forma que a Coreia do Sul tem de entrar, a sério, nas contas pelo apuramento.
Onze provável: Jung – Lee Y., Kim, Hong, Yoon – Han – Lee C.Y, Koo, Ki – Park, Son.
Acabou por ser frustrante a entrada da Argélia neste Campeonato do Mundo. A equipa norte-africana esteve muito bem na primeira parte e chegou ao golo na marcação de uma grande penalidade, por Feghouli. Velocidade e criatividade na transição foram armas perante uma equipa belga algo atónita, com a defesa argelina a funcionar muito bem durante a primeira parte. No entanto, a segunda parte mudou os dados do jogo e, com mais um elemento no meio-campo ofensivo, os belgas obrigaram a Argélia a recuar. Perante isso, e sentindo ainda o cansaço a apoderar-se dos seus jogadores, Vahid Halilhodzic tentou refrescar a frente de ataque, o que acabou por não resultar. Os jogadores saídos do banco belga deram a volta ao resultado e a Argélia perdeu assim a oportunidade de escrever uma bonita página da história do seu futebol. Agora a palavra de ordem é recuperar, quanto antes, da tristeza, apresentando-se na máxima força frente à Coreia do Sul. As armas serão semelhantes, podendo especular-se a entrada de Slimani no onze inicial, de modo a usar a capacidade física do avançado do Sporting para ganhar vantagem no confronto com a linha defensiva coreana.
Onze provável: M’Bolhi – Mostefa, Halliche, Bougherra, Ghoulam – Medjani – Feghouli, Taider, Bentaleb, Soudani – Slimani.
As duas equipas enfrentaram-se em três jogos particulares, o mais recente dos quais disputado em 1985. Foi sempre a Coreia do Sul a vencer, mas a maioria dos jogadores em campo nem sequer tinham nascido nesse ano.
Será, assim, uma nova história a ser escrita. A Coreia do Sul é uma equipa mais sólida nas suas propostas, mas a Argélia poderá colocar a sua criatividade em campo para voltar a marcar primeiro. O desafio será conseguir resistir perante uma equipa coreana que não desiste. Mesmo que não tenha, ainda, um homem golo para fazer a diferença.
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