Bélgica – Estados Unidos (Mundial 2014)
Os oitavos-de-final do Mundial fecham com um encontro entre duas seleções visto como menos cotadas, mas que transportam, ambas, a ambição de alcançar um grande resultado nesta prova. A Bélgica estreia uma geração de atletas muito promissores em grandes provas do futebol e os Estados Unidos continuam num crescendo que, com Jurgen Klinsmann, parece atingir índices inesperados para o Soccer em terras de Tio Sam.
A Bélgica chegou ao Mundial com grande alarido, como seria de esperar, numa equipa que tem Courtois, Kompany ou Hazard, ou seja, alguns dos grandes nomes que vão evoluindo nos melhores clubes europeus da atualidade. Ainda assim, a equipa de Marc Wilmots não se passeou pela fase de grupos como a última maravilha, adoptando uma postura muito prática na abordagem das partidas. Os belgas venceram a Argélia por 2-1, num jogo onde começaram a perder, seguiram com uma vitória por 1-0 frente à Rússia com um golo marcado apenas nos últimos minutos e repetiram a dose frente à Coreia do Sul, num jogo já marcado pela gestão dos seus jogadores. O conjunto de Marc Wilmots tem também sido atingido por algumas questões físicas, com Kompany e Vermaelen a recuperarem de pequenas maleitas, enquanto Vanden Borre não jogará mais no presente Mundial. Quem também vai falhar esta partida dos oitavos-de-final é Steven Defour, que foi expulso no último jogo da fase de grupos. Wilmots deverá optar por uma abordagem precavida, tentando evitar que o seu adversário consiga recorrer aos seus principais trunfos, que passam pelo uso da profundidade pelas faixas. Com Hazard no seu onze, o técnico belga sabe, ainda, que pode confiar na sorte se a sua defesa se mantiver a alto nível.
Onze provável: Courtois – Alderweireld, van Buyten, Kompany, Vertonghen – Fellaini, Witsel – Mertens, de Bruyne, Hazard – Origi.
Os Estados Unidos bem podem agradecer a sua presença nesta fase da prova ao bom jogo que realizaram frente ao Gana, aquando da estreia no Mundial. A vitória por 2-1, num jogo em que conseguiram deter o poderio físico dos africanos, foi instrumental na forma como puderam gerir o resto dos jogos, acabando em segundo lugar do seu grupo, atrás da Alemanha. Depois dessa vitória, estiveram à beira de fazer sensação, frente a Portugal, mas um golo de Varela nos descontos impediu a qualificação imediata, terminando o jogo com 2-2. No último jogo, a derrota com a Alemanha, por 0-1, acabou por não magoar as suas ambições de apuramento. Jurgen Klinsmann já poderá contar com todos os seus atletas, visto que Altidore está recuperado, pelo que deverá apresentar aquele que é o seu onze mais forte. A Bélgica, apesar da qualidade reconhecida, não é propriamente um “papão” e os norte-americanos quererão jogar com isso para apostarem forte numa presença nos oitavos-de-final.
Onze provável: Howard – Johnson, González, Basler, Beasley – Bradley, Beckerman – Jones, Dempsey, Zusi – Altidore.
Os Estados Unidos só uma vez bateram a seleção belga, no Mundial de 1930. Em todos os outros encontros disputados, foi sempre a Bélgica a provar a vitória.
Estados Unidos | 2-4 | Bélgica | Amigáveis 2013 |
Bélgica | 1-0 | Estados Unidos | Amigáveis 2011 |
Bélgica | 2-0 | Estados Unidos | Jogos Amigáveis 1998 |
Bélgica | 1-0 | Estados Unidos | Jogos Amigáveis 1995 |
Estados Unidos | 3-0 | Bélgica | Uruguai 30 |
O favoritismo está do lado da equipa europeia, pelos nomes que tem e pela capacidade de organização, mas os norte-americanos sabem como criar perigo e, com Altidore de volta, têm o seu poder de fogo sintonizado ao máximo.
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