Argentina – Irão (Mundial 2014)
Depois de uma estreia marcada pelas experiências do treinador, que apresentou dois esquemas táticos distintos, um para cada parte, vencendo por 2-1 a Bósnia-Herzegovina, a Argentina deverá continuar a inovar, aproveitando o facto do seu grupo não apresentar adversários que pareçam poder em causa a qualidade da equipa do país das Pampas. Do outro lado, porém, Carlos Queiroz acredita que a sua experiência e o talento dos iranianos poderão, uma vez mais, servir para conquistar um ponto neste Mundial. E, ponto a ponto, espera fazer da equipa asiática uma candidata a atingir os oitavos-de-final.
A Argentina praticamente abriu a sua presença no Brasil a beneficiar de um autogolo do adversário, Kolasinac, que deu vantagem aos argentinos. Não se pode dizer que a vitória tenha estado, assim, em perigo, apesar de, depois de Messi ter aumentado a vantagem, os alvicelestes tenham concedido um golo. Alejandro Sabella aproveitou este encontro para continuar a testar os dois sistemas de jogo que tem preparados para a competição. Na primeira jornada, apresentou uma linha de três defesas, com Zabaleta e Marcos Rojo a surgirem pelas faixas, mas a inoperância do adversário obrigou-o a reconsiderar, procedendo a duas substituições ao intervalo. Perante um Irão que se apresentará encolhido no terreno, Sabella não hesitará em utilizar a opção do segundo tempo, com Gago e Higuaín a serem escolhidos para o onze titular. Messi, como é óbvio, continua a merecer de ampla liberdade para procurar espaços no ataque, acabando por caber a Di María a responsabilidade de manter a intensidade do jogo dos argentinos, que por vezes pareceram um pouco alheados das suas responsabilidades.
Onze provável: Romero – Zabaleta, Garay, Fede Fernández, Marcos Rojo – Mascherano – Gago, Messi, Di María – Higuaín, Aguero.
O Irão alcançou um empate sem golos na primeira jornada e mantém intactas as suas esperanças de fazer um campeonato sóbrio. O desafio com a Argentina seria, desde o início, aquele onde deveria ter mais dificuldades, não só pela qualidade do adversário, mas também por se esperar um ritmo de jogo mais elevado do que aquele a que os iranianos estarão habituados. Carlos Queiroz preocupou-se, sobretudo, em criar uma organização defensiva que pudesse sobreviver aos desafios de um Mundial e sabe bem que este não deverá ser o encontro mais propício a conseguir destacar-se no momento ofensivo. Ainda assim, com jogadores rápidos e talentosos, espera poder atrasar o golo da Argentina, obrigar o adversário a subir as suas linhas e a tentar, a partir daí, explorar a transição para marcar o seu primeiro golo no Mundial. De qualquer maneira, o objetivo primordial será sempre o de perder por poucos, de forma a manter as suas aspirações quanto ao apuramento para os oitavos-de-final.
Onze provável: Haghighi – Montazeri, Hosseini, Sadeqi, Pooladi – Nekouam, Teymourian – Heydari, Hajsafi, Dejagah – Reza Ghoochanneijhad.
Um encontro amigável disputado em 1977, com um empate a uma bola, nada diz sobre o que se poderá passar no confronto entre estas duas seleções no Mineirão, este sábado.
O favoritismo está inteiro do lado argentino que, com maior ou menor dificuldade, conforme também coloque intensidade no jogo, deverá acabar por garantir três pontos e, na prática, o quase apuramento para os oitavos-de-final. Carlos Queiroz, por sua vez, continuará a sonhar.
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