Tomas Berdych – Lleyton Hewitt (US Open 2014)
O último Major da temporada já está nos courts de Flushing Meadow. Ao fim do primeiro dia não se contam surpresas. Os favoritos a progredir, fizeram-nos com maior ou menor dificuldade. Entre os desafios da primeira ronda, este, que opõe Tomas Berdych a Lleyton Hewitt pode ser dos mais traiçoeiros. Esta será a terceira vez que os dois tenistas se cruzam no circuito mundial. O checo venceu as anteriores partidas mas note-se que a última delas aconteceu já há mais de cinco anos. Será que Hewitt ainda tem capacidade para ser um tomba-gigantes?
Berdych e Hewitt chegam ao US Open com idêntico registo nos três torneios disputados em solo americano – Washington, Toronto e Cincinnati – duas vitórias e três derrotas. O que não sendo mau para o veterano australiano, já não o é tanto para o checo que integra o Top-10 mundial. O australiano ainda tem a desculpa de ter encontrado pela frente Milos Raonic (6.º), Julien Benneteau (28.º) e Fabio Fognini (17.º), todos mais cotados que ele. O checo não pode argumentar o mesmo: Vasek Pospisil (46.º), Feliciano Lopez (21.º) e Yen-Hsun Lu (34.º) são todos tenistas bem ao alcance do número sete mundial.
Na edição do ano passado do Major dos Estados Unidos, ambos os jogadores ficaram entre o grupo dos últimos dezasseis. Berdych foi afastado pelo suíço Stanislas Wawrinka (3-6, 6-1, 6-7, 6-2) e Hewitt cedeu diante do jovem russo Mikhail Youzhny, em cinco sets (6-3, 3-6, 6-7, 6-4, 7-5).
Tomas Berdych até começou a época por cima. Foi semifinalista no Open da Austrália onde, depois de superar David Ferrer (6-1, 6-4, 2-6, 6-4) não resistiu ao futuro campeão, Wawrinka (6-3, 6-7, 7-6, 7-6). Seguiu-se Roterdão. O checo derrotou Marin Cilic (6-4, 6-2) para levar para casa o seu nono título de carreira – o primeiro em dezasseis meses – tornando-se assim o segundo tenista do seu país a conquistar o troféu do torneio holandês, depois de Stepanek o ter feito nos idos de 2006. A partir daí as coisas começaram a empancar. Finalista no Dubai, perdeu para Federer. Em Miami atingiu as meias-finais, onde iria defrontar Nadal, mas foi obrigado a abandonar com problemas gastrointestinais. Em Portugal teve excelente oportunidade para arrecadar mais um troféu mas desperdiçou-a ao perder a final para Carlos Berlocq. Em Roland Garros chegou aos quartos, mas foi eliminado por Ernests Gulbis (6-3, 6-2, 6-4). Em Wimbledon, onde já foi finalista, não foi além da terceira ronda.
O início de 2014 não podia ter trazido melhor impulso para alguém que anda há tantos anos no circuito ATP. Lleyton Hewitt venceu Brisbane diante de Roger Federer (5-7, 6-4, 6-3), depois de ter eliminado Kei Nishikori na semifinal (5-7, 6-4, 6-3). Sem dúvida o primeiro indício de os anúncios da sua morte (na modalidade) foram francamente exagerados. No Major da sua terra natal não passou da primeira ronda e a terra batida nunca foi o seu forte. Apesar de ter caído à segunda ronda em Wimbledon, foi na relva que conquistou o seu segundo troféu da temporada, em Newport, frente ao croata Ivo Karlovic (6-3, 6-7, 7-6).
Berdych e Hewitt defrontaram-se pela primeira vez em 2006, em Indian Wells, vitória por dois sets a zero para o checo. A mais recente aconteceu em Munique, em 2009, e aí o tenista mais cotado precisou de três parciais (2-1) para levar de vencido o australiano. É verdade que Hewitt está bastante bem este ano mas é difícil conceber que possa superar o número sete do mundo numa partida a cinco sets.
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