A 17ª edição da Taça Asiática arranca dia 5 de janeiro, nos Emirados Árabes Unidos. 24 seleções vão disputar a segunda competição continental de seleções mais antiga do mundo.

Grupo A

EmiradosEmirados Árabes Unidos

A seleção da casa é a grande favorita à conquista do grupo A, partilhado com as congéneres de Índia, Tailândia e Bahrein. O terceiro lugar alcançado há quatro anos atrás, na Austrália, aumenta a expectativa em torno de uma equipa que continua a ser orientada pelo italiano Alberto Zaccheroni. Passar a fase de grupos é quase que uma obrigatoriedade para esta seleção que, no entanto, não vai poder contar com aquela que é a sua principal referência: Omar Abdulrahman, de fora por lesão.

Para quem assistiu ao Mundial de Clubes disputado em dezembro, é provável que identifique vários nomes que compõem a convocatória desta seleção, uma vez o Al Ain, finalista vencido da competição, conta com vários atletas que vão defender a camisola dos Emirados Árabes Unidos. Khalid Eisa, guarda-redes que brilhou no encontro com o River Plate, é um dos jogadores convocados por Zaccheroni.

Tailândia

De volta à fase final da competição de seleções mais importante do continente depois de ter falhado as últimas duas edições, a seleção da Tailândia não se pode queixar do sorteio e, em condições normais, conseguirá intrometer-se na luta pelo acesso à fase seguinte da competição. Apesar das ausências em 2011 e 2015, os tailandeses não estiveram arredados de fases finais de grandes competições durante todo este tempo, uma vez que têm disputado a AFF Suzuki Cup – destinada às seleções filiadas à sub-confederação ASEAN – e até venceram o troféu em 2016, perdendo o estatuto neste último ano de 2018 ao cair nas meias-finais diante da Malásia. Chanathip Songkrasin é o único dos eleitos pelo sérvio Milan Rajevac que atua fora do campeonato tailandês e integrou onze ideal da J. League (campeonato japonês) da última temporada.

Índia

Oito anos depois da última participação na Taça Asiática que terminou de forma inglória, com três derrotas, a seleção indiana ambiciona melhorar o seu desempenho. Stephen Constantine é o homem encarregue por guiar a equipa nesta fase final e o seu futuro no atual cargo dependerá bastante daquilo que acontecer nos Emirados Árabes Unidos, uma vez que só tem contrato até final da competição. A imprensa indiana também apresenta uma postura um tanto ou quanto cética em relação à liderança do seleccionador que, num dos últimos encontros de preparação para a fase final, até optou por jogar à porta fechada. A tendência é que os indianos se apresentem em 1x4x4x2 com Chhetri (ex-Sporting) e Lalpekhula na frente.

Bahrein

Em teoria, a seleção do Bahrein é o “elo mais fraco” deste grupo A. A seleção treinada pelo checo Miroslav Soukup conta com apenas um jogador a atuar na Europa: Abdullah Yusuf Helal, atleta que é a principal referência desta equipa e está precisamente na República Checa ao serviço do Bohemians 1905. Na última edição da Taça Asiática, em 2015, o Bahrein ficou na terceira posição do respetivo grupo com três pontos conquistados. Desta feita, também não se espera que consiga almejar muito mais que isso.

Boas apostas!