Stade de Reims – Marselha (Ligue 1)
A saída de Marcelo Bielsa do comando técnico do Marselha foi o grande “highlight” da ronda inaugural da Ligue 1 2015/16. O sempre polémico treinador argentino, natural de Rosário, apresentou a respetiva demissão e pôs termo à ligação com o histórico francês. Falhou o objetivo principal: Ressuscitar um colosso adormecido que, no novo Velódrome, procura regressar aos tempos de maior glória. Desengane-se, no entanto, quem crê que as razões desta saída são de natureza exclusivamente desportiva, ou não tivesse Bielsa gerado polémica desde o dia em que chegou ao sul de França, bem à sua imagem. Segundo a imprensa, o técnico encontrar-se-ia em desacordo com a direção quanto ao prolongamento do vínculo que o ligava ao clube.
Fim da linha para Marcelo Bielsa no Marselha. A demissão foi apresentada pelo próprio, que pôs deste modo termo a um período ao longo do qual foi igual si mesmo: Não é ao acaso que é apelidado de “El loco”. A sua capacidade enquanto técnico, essa, é reconhecida. Se assim não fosse, não teria sido imediatamente associado à seleção mexicana no dia em que apresentou a demissão em Marselha. Agora, Bielsa e o quarto lugar alcançado na época anterior fazem parte do passado. Os milhares que costumam encher o Velódrome anseiam por conhecer o novo treinador e, mais que isso, aguardam por um nome que seja efetivamente capaz de recolocar o emblema na rota dos títulos. A ambição passa por corrigir o arranque em falso que resultou em derrota caseira diante do Caen por 0-1. O interino Franck Prassi assumirá os destinos da equipa na deslocação ao terreno do Stade de Reims.
Sem os argumentos que apresenta o PSG, – realidade à parte – o histórico e a importância do Marselha em território gaulês obrigam o emblema do sul a lutar pelo título de campeão. Em relação à última temporada, destaque para as saídas de Imbula – médio que rumou à Invicta – e também para a saída do criativo Payet -alistou-se no West Ham. Embora se tenham verificado mais algumas saídas de jogadores como Gignac ou Ayew, as duas perdas anteriormente enunciadas foram as mais significativas. Ocampos, Rekik, Sarr, Manquillo, Lass Diarra, Diaby e N’Koudou foram as principais chegadas. O central Rekik, ao que tudo indica, será titular neste jogo e contará com a companhia do camaronês N’koulou no eixo, ele que regressa após ter falhado a primeira jornada devido a suspensão. Quanto a lesões, Abou Diaby, – desafortunado nesta questão – Manquillo e Lass Diarra não poderão ir a jogo.
Onze provável: Mandanda – Djédjé, N’koulou, Rekik, Mendy – Lemina, Romao, Barrada – Thauvin, Alessandrini, Batshuayi.
O Stade de Reims protagonizou uma das surpresas da ronda inaugural. Na deslocação a Bordéus, uma vitória por 1-2 permitiu arrancar com o pé direito. A reviravolta foi conseguida com dois golos marcados já nos últimos dez minutos do encontro. Na última temporada, este histórico do futebol francês só foi capaz de assegurar a manutenção a duas jornadas do fim. Olivier Guégan, estreante na Ligue 1, orientou a equipa e foi capaz de mantê-la no principal escalão. Como forma de reconhecimento do trabalho desempenhado, mantém-se à frente de uma equipa que mudou pouco relativamente à temporada passada. Sendo certo que Mohamed Fofana e Diego estão fora das contas para este jogo, há ainda esperança que Odair Fortes e Antoine Conte, dois jogadores importantes para o Reims, consigam recuperar a tempo de defrontar o Marselha.
Onze provável: Agassa – Traore, Mandi, Weber, Signorino – Peuget, Oniangué, Devaux – Preville, Bulot, Ngog.
Marselha | 2-2 | Stade de Reims | Ligue 1 2014/15 |
Stade de Reims | 0-5 | Marselha | Ligue 1 2014/2015 |
Stade de Reims | 1-1 | Marselha | Ligue 1 2013/14 |
Marselha | 2-0 | Stade de Reims | Taça de França 2013/14 |