Portugal – Espanha (Liga das Nações)
Duelo ibérico. Pela primeira vez na história, Portugal e Espanha encontram-se na decisão de uma competição oficial. Ao 44º encontro entre si, os “vizinhos” vão discutir a Liga das Nações 2024/25 no relvado da Allianz Arena, em Munique.
Análise Portugal
A seleção portuguesa está apurada para a final da Liga das Nações pela segunda vez na sua história, competição cuja primeira edição conquistou em 2019.
Para chegar à final, Portugal precisou de se impor à anfitriã Alemanha, adversária que já não vencia há nada mais nada menos que 25 anos, desde o Euro 2000. O encontro aconteceu na Allianz Arena, em Munique, e para encontrarmos o último triunfo da “seleção das Quinas” na Alemanha, precisamos de recuar… 45 anos. Agora, a equipa nacional ambiciona continuar a escrever a sua história e o objetivo passa por vencer a primeira final da história diante de Espanha.
À entrada para o duelo das meias finais, frente à Alemanha, o selecionador Roberto Martínez surpreendeu na escolha do onze inicial: o recém-campeão europeu João Neves foi colocado á direita e o (também campeão continental) e seu colega do PSG, Vitinha, começou o jogo no banco de suplentes – ambas as decisões foram bastante criticadas.
Anfitriã da prova, a Alemanha entrou decidida no desafio e criou os primeiros “calafrios” junto da baliza portuguesa, mas Diogo Costa respondeu sempre à altura. Portugal não se fez rogado, foi para o jogo e, essencialmente por intermédio de Pedro Neto e Nuno Mendes, foi conseguindo acercar-se da área contrária. À agitação inicial sucedeu-se um período de maior domínio da posse por parte dos alemães (sem consequências em termos práticos) e as equipas recolheram aos balneários empatadas a zero.
No início da segunda parte, em que a toada do jogo assim indicasse, a Alemanha abriu o ativo por intermédio de Florian Wirtz, isto num lance que gerou muitas dúvidas por alegada obstrução de Woltemade sobre Rúben Dias. Portugal precisava de reagir e Martínez decidiu lançar Francisco Conceição, Vitinha e Nélson Semedo.
Tal e qual como o pai (Sérgio Conceição) tinha feito em 2000, Francisco Conceição personificou um autêntico pesadelo para os alemães: empatou aos 63 minutos com um golo de “levantar o estádio” e esse foi exatamente o tónico do qual a equipa portuguesa precisava. A “nação valente e imortal” agigantou-se, conseguiu a reviravolta passados cinco minutos por intermédio de Cristiano Ronaldo e, se algo houver a lamentar, será com certeza o facto de não ter vencido por um resultado mais dilatado.
Portugal venceu a Alemanha naquele que foi um dos melhores ensaios da era Martínez, perspetivando-se que o selecionador nacional promova mudanças na equipa para este desafio, entre as quais a entrada de Vitinha (e possivelmente Conceição) no onze inicial.
Onze provável: Diogo Costa, Nélson Semedo, Rúben Dias, Gonçalo Inácio, Nuno Mendes, João Neves, Vitinha, Bruno Fernandes, Bernardo Silva, Pedro Neto, Cristiano Ronaldo
Análise Espanha
Campeã da Europa e atual detentora da Liga das Nações, a seleção espanhola está apurada para a decisão da competição pela terceira vez consecutiva.
Invicta há 24 (!) jogos, os resultados da seleção espanhola falam por si só e refletem a qualidade exibicional de uma equipa que vence e convence, pejada de talento individual ao serviço de um coletivo tão bem ritmado quanto a melhor das orquestras.
Na “meia” de Estugarda, “La Fúria” voltou a exibir toda a sua qualidade e protagonizou um autêntico “vendaval” ofensivo. A seleção francesa até entrou bem no desafio: exibiu agressividade na pressão e determinaçãoo em tirar o “conforto” da posse a Espanha, mas na primeira ocasião soberana, “La Roja” chegou ao golo por intermédio de Nico Willians. Mikel Merino fez o dois a zero volvidos três minutos, estabelecendo aí o resultado que se verificaria ao intervalo.
Os eleitos de Luis De La Fuente chegaram a estar em vantagem por cinco bolas a uma, mas as investidas francesas no último quarto de hora amenizaram o resultado que terminou em cinco a quatro. Do meio campo para a frente, Espanha é espetacular e letal, apresentando um invejável manancial de soluções tanto por via de mecanismos coletivo quanto por momentos de inspiração individual. Já atrás, sobretudo pelas alas e também muito por conta do “entusiasmo” dos seus laterais na manobra ofensiva, a equipa espanhola pode sofrer um pouco.
Onze provável: Unai Simón, Pedro Porro, Le Normand, Huijsen, Cucurella, Fabián Ruíz, Pedri, Yamal, Nico Williams, Oyarzabal
Dica de Prognóstico
A expetativa é a de um jogo espetacular e emotivo entre duas das melhores seleções do mundo. À semelhança do que aconteceu nos dois duelos das “meias”, podemos ter aqui um encontro com alguns golos.
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