Marselha – Lyon (Ligue 1)
“Choc des Olympiques” na jornada 13 da Ligue 1 2019/20. O Lyon viaja até Marselha em jogo marcado pelo regresso de Rudi Garcia ao Velódrome.
André Villas Boas assumiu os destinos da equipa do Marselha no início da atual temporada e o objetivo é claro: regressar às provas europeias e, se possível, à Liga dos Campeões. Ao cabo de 12 rondas, o conjunto do sul de França está a um ponto do atual segundo colocado da tabela classificativa, o Angers. Sem deslumbrar, até então, o Marselha venceu cinco jogos, empatou quatro e perdeu três – apontou 14 golos e sofreu 16, situação que faz com que seja a única equipa do “top 7” com “goal average” negativo (-2).
Apesar de ter perdido com o Stade de Reims (0-2) logo a abrir, o Marselha permaneceu invicto nas sete jornadas seguintes, Recentemente, a equipa voltou a cair de forma, dado que, nos últimos cinco encontros, o Marselha venceu dois ante Strasbourg (2-0) e Lille (2-1) e perdeu os três embates que disputou com Amiens (3-1), PSG (4-0) e Mónaco (2-1).
No Velódrome, exceção feita ao dissabor inaugural com o Stade de Reims (0-2), ainda não há quem tenha conseguido impor-se a esta equipa do Marselha que nos restantes desafios venceu o Saint-Étienne (1-0), o Strasbourg (2-0) e o Lille (2-1), dividindo pontos com Montpellier (1-1) e Rennes (1-1). Na prática, há cinco jogos que os marselheses não perdem no seu reduto.
Florian Thauvin continua de fora por lesão, ao passo que Hiroki Sakai se prepara para cumprir castigo. André Villas-Boas deverá montar a sua equipa numa estrutura próxima do 1x4x3x3, com Payet no apoio direto a Benedetto (melhor marcador da equipa) e Germain.
Onze provável: Mandanda, Sarr, Caleta-Car, González, Amavi, Kamara, Rongier, Sasnon, Payet, Germain, Benedetto
A equipa do Lyon chega ao Velódrome animicamente em alta, consequência da vitória por três bolas a uma na receção ao Benfica. Os gauleses aproveitaram as vulnerabilidades da defesa benfiquista para se colocarem em vantagem desde cedo, passaram por alguns momentos de aperto na segunda parte sobretudo após Seferovic encurtar as distâncias, mas viriam a fazer o 3-1 já em cima do apito final. Os jovens “encarnados” eleitos por Bruno Lage para ir a jogo sentiram muitas dificuldades para anular as combinações do ataque do Lyon, com destaque para a capacidade de explorar os corredores. Neste encontro, Rudi Garcia, técnico que conhece bem o Velódrome, não vai poder contar com Memphis Depay, holandês que tem estado em grande forma. Tousart, suspenso, também não vai a jogo.
No final do encontro com o Benfica, a imprensa francesa apressou-se a anunciar o “fim da crise” em Lyon, dado que a equipa venceu os últimos três desafios frente ao Metz (2-0), ao Toulouse (2-3) e ao Benfica (3-1), deixando para trás uma sequência péssima: apenas uma vitória em 11 (!) jogos. Sylvinho já não está no clube, a equipa está agora muito mais confiante e, como tal, a situação é totalmente distinta para melhor. Equipa de créditos firmados do ponto de vista ofensivo, o Lyon apresenta o segundo ataque mais concretizador da Ligue 1 2019/20 com 19 tentos apontados até então, registo que só é ultrapassado pelo do “super PSG” que leva 26.
Onze provável: Anthony Lopes, Dubois, Andersen, Denayer, Kone, Mendes, Reine-Adelaide, Aouar, Traoré, Terrier, Dembele
Antevê-se um encontro equilibrado e com alguns golos no Velódrome. Favoritismo repartido à entrada para este desafio.