Juventus – Atalanta (Série A)
A jornada 12 da Série A dita um encontro entre as duas últimas representantes do futebol italiano na Liga dos Campeões 2020/21. A Juventus, em busca do decacampeonato, mede forças com a Atalanta de Gian Piero Gasperini.
Análise Juventus
A vitória na visita ao Genoa (1-3), conjugada com o empate do líder AC Milan na receção ao Palermo (2-2), permitiu à Juventus encurtar distâncias. Por esta altura, a “Veechia Signora” leva 23 pontos conquistados em 11 jogos e está a quatro do primeiro colocado AC Milan. Dado que a Liga dos Campeões só voltará no final do mês de fevereiro, a Juventus centra agora todas as suas atenções na disputa do campeonato e o objetivo passa por fechar o ano civil com três triunfos consecutivos diante de Atalanta, Parma e Fiorentina, dando sequências às quatro vitórias conquistadas nos últimos quatro desafios oficiais frente a Dínamo Kiev (3-0), Torino (2-1), Barcelona (0-3), Genoa (1-3). Há dez jogos que a Juventus não conhece o sabor da derrota, só perdeu uma vez nesta temporada 2020/21 (frente ao Barcelona, 0-2) e é, juntamente com o AC Milan, um dos dois únicos conjuntos que ainda não sofreu qualquer derrota na presente época. Cristiano Ronaldo é o melhor marcador da prova a par de Zlatan Ibrahimovic com dez golos marcados até então (a Juve leva 23 tentos apontados), mas é no capítulo defensivo que a Juve vence, dado que ninguém tem menos golos sofridos (9) nesta Série A.
Andrea Pirlo optará pelo habitual 1x4x4x2, perspetivando-se que Dybala e Ronaldo façam dupla no ataque depois de terem feito os três golos na mais recente vitória frente ao Genoa. Mesmo sem impressionar do ponto de vista exibicional, a Juventus tem sido cumpridora e vai a jogo muito motivada na sequência dos resultados recentes. Os homens de Turim venceram 20 dos últimos 24 encontros disputados em casa na Série A e marcaram pelo menos dois golos em 16 dos últimos 18 desafios. Neste momento, os juventinos apresentam uma média de 2.09 golos marcados/jogo e 0.82 sofridos/jogo.
Chiellini e Demiral falham a partida, ambos por lesão.
Onze provável: Szczesny, Danilo, de Ligt, Bonucci, Alex Sandro, Bentancur, Rabiot, Cuadrdado, McKennie, Dybala, Ronaldo
Análise Atalanta
Na Atalanta, um desaguisado aparentemente grave entre o treinador Gian Piero Gasperini e o internacional argentino Papu Gómez tem feito “correr muita tinta” ao longo dos últimos dias, situação no entanto aparentemente sem consequências em termos desportivos. Tudo terá acontecido no empate diante do Midtjylland (1-1) para a Liga dos Campeões, mas a verdade é que os dois encontros seguintes se saldaram em vitórias. Na visita a Amesterdão, a Atalanta venceu o Ajax por uma bola a zero e assegurou o acesso aos “oitavos” da Liga dos Campeões, ao passo que nos último fim-de-semana, a equipa de Bergamo recebeu e bateu a Fiorentina por três bolas a zero. Tal e qual como acontece com a Juve, a Atalanta centra agora todas as atenções na disputa da Série A e o objetivo passar por ascender aos lugares europeus. Neste momento, a Atalanta segue no 8º lugar com 17 pontos conquistados em dez jogos (tem menos um jogo que a generalidade dos concorrentes), tendo somado cinco vitórias, dois empates e três derrotas até então com 21 golos marcados e 16 sofridos.
Confiante na sequência de duas vitórias sem golos sofridos, a Atalanta viaja até Turim apostada em impor o seu estilo habitual, procurando ser protagonista e não se deixando subjugar pela Juve. Nos últimos três jogos para a Série A, a Atalanta ficou “em branco” por duas vezes – Spezia (0-0) e Hellas (0-2) -, algo que é uma autêntica raridade para uma equipa que privilegia um futebol vertical e muito bem trabalhada do ponto de vista ofensivo como esta Atalanta.
Pasalisc e Caldara falham a partida por lesão, Aleksey Miranchuk testou positivo à COVID-19.
Onze provável: Gollini, Tolói, Romero, Djimsiti, Hateboer, Gosens, Freuler, Roon, Pessina, Malinovskiy, Zapata
Dica de Prognóstico
A Atalanta exibe capacidade mais que suficiente para criar dificuldades à Juventus nesse desafio. Tendo isso em consideração, optamos por um mercado de golos e pela possibilidade de ambas as equipas marcarem.