Chile – Venezuela (Qualificação Mundial)
Jogo muito importante para a seleção vinotinto, que enfrenta as jornadas finais da Qualificação para o Mundial do Brasil ainda com esperanças de conseguir, pelo menos, um lugar nos playoffs. Para os chilenos, as recentes vitórias nesta competição permitiu-lhes uma pequena folga que, caso consigam vencer este jogo em sua casa, poderá vir a revelar-se essencial para marcarem presença na maior competição do mundo.
Para o Chile, a chegada de Jorge Sampaoli acabou por revelar-se essencial nesta caminhada para o Mundial. A equipa soma agora sete vitórias e seis empates (nunca empatou!), e as duas últimas jornadas revelaram-se essenciais para estarem, neste momento, com uma agradável vantagem em relação a uruguaios e venezuelanos. Ao vencer por 2-1 no Paraguai e por 3-1, em casa, frente à Bolívia, os chilenos afirmaram o seu poderio, tendo agora que manter esta linha de vitórias para se continuarem a aproximar do objetivo principal. Jorge Sampaoli não contará com o contributo de José Rojas, Humberto Suazo e Mark González, aproveitando para somar às suas convocatórias alguns dos mais jovens valores do Chile, como o avançado Angelo Henríquez ou o médio Bryan Rabello, ambos a atuarem em Espanha. De resto, jogadores símbolo desta equipa, continuam a ser o guarda-redes Claudio Bravo, que este ano poderemos ver na Liga dos Campeões, com a camisola da Real Sociedad, Isla, Medel, Jara, Arturo Vidal ou Alexis Sánchez, apenas para sublinhas aqueles que têm conseguido juntar o sucesso na seleção a percursos em bons clubes. Nota ainda para Matías Fernandez, antigo jogador do Sporting, que figura na convocatória e poderá mesmo surgir na equipa titular neste jogo tão importante.
O sonho da Venezuela atingir o seu primeiro Mundial poderá ficar mais distante, caso não vença esta partida, mas a verdade é que o crescimento da sua seleção é agora inegável, podendo esperar-se que, num futuro próximo, os venezuelanos possam finalmente afirmar-se ao mais alto nível. O empate na Bolívia e a derrota caseira frente ao Uruguai foram péssimas notícias para os comandados de César Farías, que vai beneficiando, cada vez mais, de ter jogadores seus a alinhar na Europa. O Nantes é a equipa europeia que maior tem contribuído para isso, juntando Vizcarrondo a Cichero e Aristeguieta nesta convocatória. Os avançados Fedor, do Getafe, e Salomón Rondón, do Rubin Kazan, são também figuras numa equipa que continua a ser capitaneada por Arango. Frente a uma seleção que privilegia a circulação de bola, os venezuelanos poderão sentir dificuldades para parar o ritmo imposto pelos chilenos, esperando, ainda assim, manter o jogo ao seu alcance para que, com uma presença física mais intensa, poderem chegar ao golo. Mário Rondón e Del Valle, jogadores venezuelanos com passagem por Portugal, estão, desta vez, ausentes da convocatória.
Os venezuelanos apenas por duas vezes conseguiram vencer o selecionado chileno, e uma delas foi recentemente, durante a Copa América 2011.
Venezuela | 0-2 | Chile | WC2014 CONMEBOL |
Chile | 1-2 | Venezuela | Copa América 2011 |
Chile | 2-2 | Venezuela | WC2010 CONMEBOL |
Venezuela | 2-3 | Chile | WC2010 CONMEBOL |
Chile | 1-0 | Venezuela | Amigáveis 2007 |
Venezuela | 0-1 | Chile | Amigáveis 2007 |
Chile | 2-1 | Venezuela | WC2006 CONMEBOL |
Venezuela | 0-1 | Chile | WC2006 CONMEBOL |
Chile | 0-2 | Venezuela | WC2002 CONMEBOL |
Chile | 1-0 | Venezuela | Copa América 2001 |
O Chile parte como favorito, mas terá que ter muita atenção para não cair na teia que os venezuelanos costumam colocar em volta da sua área. Com uma equipa bastante física e dura, a Venezuela tem-se mantido na corrida, sendo preciso muita qualidade técnica e velocidade para ultrapassar os vinotinto sem mácula.
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