Chelsea – Stoke City (Premier League)

A equipa de Antonio Conte vai querer prolongar a caminhada triunfal nesta receção ao Potters. O Chelsea não cede pontos há três meses e está a aproveitar o calendário preenchido e acessível de dezembro para se distanciar na liderança. Mark Hughes não escondeu a frustração por ver o seu Stoke capitular perante o Liverpool, depois de entrar tão bem na partida.

O Chelsea soma e segue. Leva doze jogos consecutivos a vencer na Premier League e está com seis pontos de vantagem sobre o Liverpool, segundo classificado. Desde essa derrota com o Arsenal, na última semana de setembro o conjunto orientado por Antonio Conte não voltou a ceder pontos (15V/ 1E/ 2D). Já afastado das taças e sem futebol europeu em que pensar os Blues são o alvo a abater no que à conquista do título inglês diz respeito. Claro que ainda falta muito campeonato mas a consistência da equipa e a liderança forte do técnico italiano dão confiança. Inclusivamente, o Chelsea tem conseguido superar aquele que, porventura, pode ser o seu calcanhar de Aquiles: a falta de profundidade no plantel. Conte encontrou o seu onze titular com a definição dos três defesas e não faz grandes variações – Willian ou Pedro; Batshuayi para mexer a partir do banco – mas é assim porque não tem propriamente segundas linhas no banco. Portanto, pode-se sempre especular o que pode acontecer à equipa se perder um elemento importante por lesão mais ou menos prolongada. Para já, a resposta tem sido positiva. Frente ao Sunderland (0-1) não havia Hazard, Fabrègas resolveu. Na visita a AFC Bournemouth (3-0) não havia Kanté nem Diego Costa mas não foi por isso que o Chelsea deixou de dominar e marcar. É um facto inquestionável que desde o primeiro fim de semana de dezembro, na deslocação ao Etihad, os Blues não têm um jogo verdadeiramente difícil. Mas é marca dos campeões não levantar o pé do acelerador mesmo durante os desafios acessíveis.

N’Golo Kanté e Diego Costa regressam após cumprir castigo e é a vez de Pedro Rodríguez ficar de fora por uma sucessão de amarelos.

Onze Provável: Courtois – Azpilicueta, David Luiz, Cahill – Moses, Matic, Kanté, Alonso – Willian, Diego Costa, Hazard.

O Stoke City está há quatro jogos sem vencer. Empatou os dois últimos jogos em casa, frente ao Southampton (0-0) e Leicester City (2-2), e saiu derrotado nas duas últimas deslocações, ao terreno dos Gunners (3-1) e dos Reds (4-1). Está na décima terceira posição da tabela classificativa da Premier League, com os mesmo vinte e um pontos que o AFC Bournemouth. Mark Hughes não escondeu o seu desagrado por ter visto os seus homens capitularem diante do Liverpool, na terça-feira, depois de terem entrado muito bem no encontro. Jon Walters marcou para os visitantes aos doze minutos e durante pouco mais de meia hora os Potters estiveram por cima no jogo. Mesmo em cima do intervalo Adam Lallana fez a igualdade e o Stoke foi para intervalo a sentir-se desconfortável. Aos cinquenta e nove Giannelli Imbula faz autogolo e dá a volta ao marcador para a equipa da casa. Daniel Sturridge fez o quarto para o Liverpool a vinte minutos dos noventa.

Marko Arnautovic cumpre o último de três jogos de suspensão. Ireland, Bardlsey, Cameron e Butland continuam lesionados.

Onze Provável: Grant – Glen Johnson, Martins Indi, Shawcross – Biram Diouf, Imbula, Whelan, Pieters – Joe Allen, Shaqiri – Walters.

Chelsea	1-1	Stoke City	Premier League 2015/16
Stoke City	1-0	Chelsea	Premier League 2015/16
Stoke City	1-1(5-4 g.p.)	Chelsea	Capital One Cup 2015/16

Na temporada passada o Chelsea não conseguiu levar a melhor em nenhum dos três confrontos que teve com o Stoke City em 2015/16. Empatou na eliminatória da Taça da Liga – sendo os Potters a seguir em frente na marcação das grandes penalidades – e em Stamford Bridge. A equipa de Mark Hughes venceu no duelo disputado em casa para o campeonato. Mas este Chelsea não tem nada a ver com o da temporada anterior.