À procura de se reinventar após as saídas de Rafa Silva, Willy Boly, Luiz Carlos e Josué, o Sporting Clube de Braga estreou-se na fase de grupos da Liga Europa 2016/17 com um empate (1-1) na receção aos belgas do Gent. A formação bracarense patenteou sérias dificuldades durante largos minutos, subjugada por um adversário personalizado no seu 3x4x3 que fez valer o “músculo” do seu meio-campo e soube explorar convenientemente o jogo exterior. O Gent colocou-se em vantagem graças a um livre exemplarmente convertido por Danijel Milicevic (6′), porém, contra a corrente do jogo, viu o central bracarense André Pinto (24′) desviar para as redes à guarda de Jacob Rinne. Finalista da competição na época 2010/11, o Sporting Clube de Braga esteve muito abaixo das expectativas em noite de estreia, permitindo ao Shakhtar Donetsk de Paulo Fonseca assumir a dianteira do grupo graças a uma vitória no terreno do Konyaspor (0-1).

Foto: “Lusa”
Há muito que a “banheira de Roterdão” ansiava por uma grande tarde/noite europeia. A cidade portuária assistiu ao regresso de José Mourinho à Liga Europa (ex-Taça UEFA) volvidos 13 anos, mas o Feyenoord não se deixou levar pela significância da efeméride. Frente ao Manchester United, emblema habituado a voos mais altos no que a competições europeias respeita, a turma holandesa deu sequência ao percurso 100 por cento vitorioso neste início de temporada e conquistou a sexta vitória de modo consecutivo, graças a um golo apontado por Tony Vilhena, médio que esteve em evidência durante toda a partida. O tento solitário apontado pelo jogador com ascendência angolana sentenciou uma partida emotiva, agradável para o espectador comum pelos riscos corridos pelas duas equipas. Os três pontos permitiram ao emblema holandês assumir o primeiro posto do grupo A, uma vez que Zorya e Fenerbahçe empataram a uma bola no outro jogo do grupo, com Kjaer a assumir um papel preponderante ao igualar a contenda nos últimos instantes da compensação.
No Stade de Suisse, em Berna, o Olympiacos de Paulo Bento conquistou os três pontos. Frente ao Young Boys, conjunto suíço que tal como os gregos caiu na fase preliminar da Liga dos Campeões, um tento apontado pelo veterano Esteban Cambiasso (42′) foi suficiente para sentenciar a partida. Diogo Figueiras foi titular e cumpriu os 90 minutos, André Martins entrou para o lugar de Marko Marin a meio da segunda parte e Gonçalo Paciência nem sequer fez parte da comitiva que viajou para a Suíça, uma vez que o avançado cedido pelo Futebol Clube do Porto não está inscrito na competição.

Foto: “Associated Press”
No calor proporcionado pelo fervor israelita, o Zenit orquestrou um feito com contornos de milagre. No terreno do Maccabi Tel Aviv, a formação russa perdia por três bolas a zero à entrada para o último quarto de hora do encontro. Contrariando todas as probabilidades, a equipa de Mircea Lucescu logrou um triunfo por quatro bolas a três. A história começou a ser escrita ao minuto 77, quando Kokorin encurtou a distância para dois golos. Só aos 84 minutos é que o Zenit voltou a marcar, desta feita por intermédio de Robert Mák, num lance que deixou os jogadores israelitas de cabeça perdida por não perceberem a razão pela qual o livre indireto foi assinalado. Eli Dasa cometeu uma falta a meio-campo e receberia o segundo cartão amarelo, mas o árbitro Ivan Kruzliak deu lei da vantagem ao Zenit e deixou a jogada continuar sem admoestar o jogador. A bola chegou à área do Maccabi e o mesmo Eli Dasa interferiu diretamente na jogada ao cortar o cruzamento do flanqueador russo. Uma vez que o jogador já estava “marcado” pelo árbitro e ia receber a consequente ordem de expulsão quando o jogo parasse, já estava impedido de participar na jogada. A situação levou à marcação de um livre indireto que seria convertido com sucesso. Os seis minutos que restavam foram suficientes para consumar a cambalhota no marcador. Giuliano igualou o jogo no Bloomfield Yafo e o abalo psicológico foi tal para o conjunto israelita que, em cima da hora, o promissor Luka Djordjevic fez o golo que permitiu regressar à Rússia com os três pontos na bagagem. O Zenit foi a sétima equipa da história a vencer um encontro depois de ter estado em desvantagem por três golos de diferença em provas da UEFA, mas tal feito nunca tinha sido consumado numa etapa tão tardia de uma partida.
Boas Apostas!