Bósnia e Herzegovina – Itália (Liga das Nações)
Os extremos tocam-se na derradeira do grupo 1 da Liga A. A seleção italiana só depende de si para marcar presença na “final-four” da Liga das Nações, ao passo que a Bósnia já está ciente de que disputará a Liga B da próxima edição.
Análise Bósnia
A seleção da Bósnia tem destino traçado: na próxima edição da Liga das Nações, disputará a Liga B da competição. O desaire às mãos da Holanda impediu a formação treinada por Dusan Bajevic de aproveitar a derrota polaca na visita a Itália e, a uma jornada do fim, a desvantagem pontual precisamente em relação aos polacos é de cinco pontos. Os bósnios já não têm mais que a própria honra em jogo nesta derradeira jornada e o seleccionador poderá aproveitar a ocasião para dar minutos a unidades com menos internacionalizações. A três dias do início de mais um fim-de-semana de competição, Bajevic não quererá sobrecarregar jogadores como Pjanic, Hodzic ou Visca, habituais titulares nas suas equipas, optando por levar a jogo atletas que habitualmente não têm tanto tempo de jogo e, sobretudo, que fazem parte do futuro desta seleção e precisam ser integrados na equipa principal. O melhor será esperar para ver de que forma se apresentará a Bósnia e que gestão será feita a esse nível, sendo certo que Bajevic terá algum cuidado neste sentido tendo em conta que a sua equipa já não luta por qualquer objetivo nesta fase da Liga das Nações.
Em cinco encontros na prova, a Bósnia somou dois empates e três desaires. Um dos empates aconteceu precisamente na visita a esta Itália (1-1), logo na ronda inaugural. O segundo ponto foi somado na receção à Holanda, adversária com a qual perderia na mais recente jornada (3-1). Diante da Polónia, os bósnios perderam ambos os jogos (1-2, 3-0). Note-se que a defesa da Bósnia só por uma vez impediu que o adversário encontrasse os caminhos para as suas redes.
Onze provável: Sehic, Cipetic, Ahmedhodzic, Sanicanin, Kolasinac, Cimirot, Visca, Pjanic, Krunic, Gojak, Hodzic
Análise Itália
Chegados à derradeira jornada deste grupo 1, há três equipas que continuam a acalentar aspirações no que ao acesso à “final-four” diz respeito. A Itália, atual líder da contenda com nove pontos somados até então e sem qualquer derrota sofrida, é a seleção que por esta altura se encontra em melhor posição e, simultaneamente, a única que só depende de si para avançar. As contas da formação transalpina são simples de fazer, ou melhor, dispensam-se: se a “Squadra Azzurra” vencer na Bósnia, avançará para a fase seguinte, independentemente do que aconteça no embate entre Polónia e Holanda. Em suma, a equipa italiana tem o seu destino nas próprias mãos e vai definir o acesso frente a uma adversária que já não tem qualquer aspiração em prova. Em teoria, dificilmente se poderia “pintar” um quadro mais favorável que este para a equipa italiana.
Em cinco jogos neste grupo 1, a Itália empatou nas receções a Bósnia (1-1) e Holanda (1-1), na visita à Polónia (0-0) e triunfou na visita à Holanda (0-1) e no mais recente compromisso com a Polónia (2-0). Os eleitos de Mancini partilham o melhor registo ofensivo (cinco golos marcados) com Holanda e Polónia – no recente compromisso com a Polónia, ficou a impressão de que poderia ter vencido por números mais “gordos “- e ostentam a melhor defesa com dois golos sofridos. A Itália quer ganhar, selar a qualificação e Mancini não procederá a poupanças nesta visita à Bósnia, independentemente da versão em que o adversário se apresentar.
Onze provável: Donnarumma, Calabria, D’Ambrosio, Acerbi, Emerson, Tonali, Jorginho, Barella, El Shaarawy, Belotti, Insigne
Dica de Prognóstico
A seleção italiana só depende de si mesma para se apurar e sobe ao relvado de Sarajevo praticamente na máxima força. A Bósnia, já despromovida, deverá alinhar com alguns jogadores que contam com menor experiência a este nível. A expectativa é a de uma vitória transalpina.
