AS Roma – Torino (Série A)
Paulo Fonseca vive dias felizes em Roma. Este domingo (5), o conjunto sob sua tutela inicia o novo ano com a receção à formação do Torino, no estádio Olímpico.
A aventura do técnico português no Calcio tem corrido de feição e a direção do clube baptizado com o nome da capital italiana está visivelmente satisfeita com o trabalho desenvolvido até então, tanto pelos resultados alcançados tanto em termos internos quanto na Liga Europa. Os romanos ambicionam regressar à Liga dos Campeões e esse mesmo objetivo aparenta estar bem encaminhado.
Antes do final do ano civil anterior, a Roma levou a melhor nos duelos com o SPAL 2013 (3-1) e com a Fiorentina (1-4). A atual sequência invicta vai em sete jogos (cinco vitórias e dois empates), sendo que os piores resultados da Roma na presente época coincidiram com o um período particularmente delicada em termos de lesões. Das equipas de Paulo Fonseca já sabemos o que esperar: formações com dinâmicas interessantes do ponto de vista ofensivo, privilegiando sempre um futebol vertical. Dado que a estratégia preconizada por Fonseca no ataque tem sido executada por jogadores de inegável qualidade sobretudo no último terço, o resultado só poderia ser positivo. Nas primeiras 17 jornadas da Série A, a Roma apontou 33 golos, o que perfaz uma média de dois golos apontados por jogo. Por outro lado, sofreu tantos golos quanto jogos (17), curiosamente o mesmo número que a líder Juventus.
Até à data, só uma equipa foi capaz de se impor à Roma a jogar no Olímpico: a Atalanta, ainda em setembro, tendo levado a melhor por duas bolas a zero. Os romanos querem fazer da própria casa um autêntico “cofre forte”.
Onze provável: López, Florenzi, Mancini, Smalling, Kolarov, Veretout, Diawara, Pellegrini, Zaniolo, Mkhitaryan, Dzeko
O Torino quer consolidar-se a meio da tabela classificativa para poder rubricar uma temporada sem grandes sobressaltos. A formação de Turim tem sido demasiado irregular na presente época para aspirar, por exemplo, a intrometer-se na luta pelos lugares europeus, pelo que a manutenção tem que ser o seu principal objetivo. Os “Granata”, como são melhor conhecidos, têm rubricado um percurso com mais altos que baixos e encerrar o ano com um inesperado desaire caseiro frente ao SPAL 2013 (1-2) que pôs fim a uma sequência de três jogos sem perder. Mesmo a atuar em casa, ao contrário do que aconteceu em edições anteriores da Série A, o Torino não tem conseguido ser tão consistente quanto gostaria, daí que não seja uma equipa propriamente fiável, embora continue a dispor dos serviços de jogadores como Andrea Belotti, principal referência da equipa e seu melhor marcador com 15 golos apontados até à data.
A equipa de Turim também tem sido excessivamente permeável do ponto de vista defensivo, tanto que sofreu seis golos nos últimos três jogos frente a Fiorentina (2-1), Hellas Verona (3-3) e SPAL 2013 (1-2). Apesar de se perspetivar que aborde este desafio de uma forma diferente, mais cautelosa por sinal, o Torino poderá passar um mau bocado diante dos romanos se não conseguir ser mais consistente, importando, além da bola corrida, atentar nas situações de bola parada, recurso que a equipa de Paulo Fonseca costuma explorar bem.
Onze provável: Sirigu, Izzo, Nkoulou, Djidji, Lukic, Rincón, Aina, Laxalt, Verdi, Berenguer, Belotti
O favoritismo está todo do lado dos donos da casa.



