Argentina – Bélgica (Mundial 2014)
Os quartos-de-final oferecem-nos uma série de encontros onde está projetado grande equilíbrio, sendo que no encontro entre Argentina e Bélgica se espera uma partida um pouco à imagem do que aconteceu no anterior jogo da seleção alviceleste, onde os argentinos sentiram muitas dificuldades para ultrapassar a Suíça. A Bélgica recorre a um estilo de jogo muito semelhante, com a solidez defensiva a ser colocada no topo das prioridades, enquanto tem ainda mais talento na frente de ataque, o que colocará grandes problemas para os argentinos resolverem.
A Argentina tem dependido do brilhantismo de Messi para evoluir neste Mundial, não se sentindo que existe uma qualidade global que sirva de resposta aos problemas que vai enfrentando. Com quatro encontros ganhos sempre pela margem mínima, o papel de Messi foi instrumental em todos os eles, seja através da marcação de golos, seja nos passes decisivos para chegar o golo. Na fase de grupos, a Argentina bateu a Bósnia-Herzegovina por 2-1, seguindo-se uma vitória por 1-0 frente ao Irão e por 3-2 frente a uma Nigéria que colocou muitos problemas ao último reduto dos argentinos. Nos oitavos-de-final, novos problemas para os argentinos, que só conseguiram marcar no prolongamento, frente a uma Suíça que deu muita luta. Messi, sempre Messi, com Di María a servir como abre-cápsulas de uma defesa bem organizada. Para o encontro frente aos belgas, Alejandro Sabella não poderá contar com Marcos Rojo, suspenso, enquanto Kun Aguero continua com problemas físicos. O mais expetável será ver a equipa utilizar praticamente o mesmo onze dos oitavos-de-final, mesmo que jogadores como Gago não demonstrem o ritmo necessário para ajudar a equipa a ser melhor. No lugar do sportinguista Rojo, deverá estar Basanta, que já foi utilizado como suplente no encontro anterior.
Onze provável: Romero – Zabaleta, Garay, Fede Fernandez, Basanta – Gago, Mascherano – Lavezzi, Messi, Di María – Higuaín.
A Bélgica dominou o encontro frente aos Estados Unidos, nos oitavos-de-final, mas só na primeira parte do prolongamento conseguiu materializar esse domínio em golos. A entrada de Lukaku, que em jogos anteriores tinha estado algo apagado na frente de ataque, foi fundamental para mexer com a já cansada defensiva dos Estados Unidos, mas, perante a Argentina, Marc Wilmots deverá ter todo o interesse em manter o esquema do onze inicial. Origi é um jovem que tem todas as condições para, através da velocidade, criar problemas ao último reduto dos sul-americanos, tendo em Hazard, De Bruyne e Mertens, três verdadeiras setas apontadas ao contra-ataque. Problema, para os belgas, a forma de fechar o espaço de Messi. Witsel será chamado a essa função, muito provavelmente, com Fellaini a também estar em ajuda permanente no espaço defensivo. A outra opção, passaria por chamar Defour ou Dembelé para ocupar mais espaço na intermediária. Vanden Borre será o único atleta ausente, devido a lesão. No que toca a resultados, há um paralelo com a Argentina. Vitórias, sempre, mas também sempre pela margem mínima. 2-1 à Argélia, 1-0 à Rússia, o mesmo frente à Coreia do Sul e vitória no prolongamento dos oitavos-de-final por 2-1.
Onze provável: Courtois – Alderweireld, van Buyten, Kompany, Vertonghen – Dembelé, Witsel- Mertens, de Bruyne, Hazard – Origi.
Estas duas seleções já se encontraram por duas vezes em Mundiais de Futebol. Em 1982 a vitória sorriu ao conjunto europeu, em 1986 foi a Argentina a vencer, na sua caminhada para o título.
Argentina | 2-0 | Bélgica | México 86 |
Bélgica | 0-2 | Argentina | Jogos Amigáveis 1984 |
Argentina | 0-1 | Bélgica | Espanha 82 |
A Argentina volta a ser favorita, devido ao efeito-Messi que se tem feito sentir em todos os encontros. De qualquer maneira, se a Bélgica estiver segura na defesa, o seu ataque poderá criar muitos problemas à defesa argentina, originando um inesperado resultado no encontro com os argentinos.
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