Stanislas Wawrinka – Grigor Dimitrov (ATP Masters Monte Carlo)
Terceira ronda e o espetáculo promete. Frente a frente dois tenistas revigorados pelas boas prestações desde que chegaram ao torneio monegasco. Frente a Juan Mónaco, Wawrinka fez jus ao que se espera do campeão em título. Dimitrov já se desembaraçou de Verdasco e Fognini e a cada partida joga melhor. Ambos confiantes, só um seguirá em frente.
Stanislas Wawrinka estava radiante no final da sua estreia em Monte Carlo. Fez uma partida excelente, impôs-se com toda a naturalidade e precisou de pouco mais de uma hora para garantir passagem à ronda seguinte. O suíço venceu Juan Mónaco por dois sets a zero (6-1, 6-4) e a melhor evidência da concentração demonstrada em court é o facto de apenas ter perdido dois pontos quando servia. O atual número nove do circuito mundial reconheceu que era muita reconfortante voltar à terra batida, às fantásticas condições do Monte Carlo Rolex Masters, depois de ter sentido algumas dificuldades no seu jogo em tempos mais recentes.
Wawrinka persegue o terceiro troféu da temporada. Venceu o torneio de Chennai, no início de janeiro, batendo para o efeito Aljaz Bedene (6-3, 6-4). Chegou à meia-final do Open da Austrália, onde esbarrou com Novak Djokovic (7-6, 3-6, 6-4, 4-6, 6-0) e no mês seguinte conquistou o título em Roterdão, frente a Tomas Berdych (4-6, 6-3, 6-4). Mas nos dois meses que se seguiram a prestação do suíço esteve abaixo do esperado, não tendo jogado mais de dois encontros nos torneios que se seguiram. Em Indian Wells caiu na estreia, às mãos de Robin Haase (6-3, 3-6, 6-3). Em Miami foi eliminado por Adrian Mannarino (7-6, 7-6) na terceira ronda.
Poder voltar a fincar os pés no pó de tijolo também está a fazer maravilhas por Grigor Dimitrov. O búlgaro teve um arranque de temporada algo insípido para as expetativas. O registo de onze vitórias e seis derrotas demonstram isso mesmo. E se ninguém lhe pode censurar as derrotas iniciais em Brisbane e Melbourne, quando apanhou Roger Federer (6-2, 6-2) e Andy Murray (6-4, 6-7, 6-3, 7-5) pela frente o mesmo já não se aplica quando foi eliminado por Gilles Muller ou Ryan Harrison. Mesmo Tommy Robredo e John Isner deviam estar ao seu alcance. Mas a primeira partida que disputou no Mónaco pode ter sido um ponto de viragem. Frente a Fernando Verdasco o jovem búlgaro sofreu mas foi capaz de se manter em jogo e dar a volta ao marcador. A título de exemplo, Dimitrov salvou quinze dos dezassete pontos de break a que esteve sujeito. Desgastou-se bastante ao longo de duas horas e meia, mas saiu vencedor (6-4, 4-6, 6-4), o que deve ter sido uma tremenda injeção de confiança. Na ronda seguinte bateu de forma convincente o italiano Fabio Fognini (6-3, 6-4) e nem se viram vestígios dos problemas que demonstrou, a espaços, esta temporada, no serviço. Colocou setenta e cinco por cento dos primeiros saques, com quatro ases e sem faltas duplas.
Será a quarta vez que Wawrinka e Dimitrov se defrontam. O suíço leva curta vantagem (2-1) mas foi o búlgaro a vencer o embate mais recente, na relva de Queen’s. Quem levará a melhor desta vez?
2014 | Queen’s | Dimitrov | 2 | 6 | 6 | MF | ||||
Wawrinka | 0 | 2 | 4 | |||||||
2013 | Masters de Madrid | Wawrinka | 2 | 3 | 6 | 6 | R16 | |||
Dimitrov | 1 | 6 | 4 | 1 | ||||||
2011 | Open da Austrália | Wawrinka | 3 | 7 | 6 | 6 | 2R | |||
Dimitrov | 0 | 5 | 3 | 3 |
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