Richard Gasquet – Carlos Berlocq (ATP – Roland Garros)
Richard Gasquet regressou de um longo período afastado da competição mas não teve a menor dificuldade em levar de vencido o australiano Bernard Tomic. O vencedor do Portugal Open, por sua vez, teve que suar as estopinhas para ultrapassar o seu adversário da primeira ronda, o também australiano Lleyton Hewitt. Agora Carlos Berlocq tem encontro marcado com um dos meninos queridos da casa, naquela que será uma estreia absoluta: os dois tenistas nunca se defrontaram antes. Se não houver problemas físicos, espera-se uma partida renhida.
O francês de vinte e sete anos conta dezasseis vitórias e sete derrotas esta temporada. Curiosamente, o único encontro que disputou este ano, em terra batida, foi a prestação de estreia em Roland Garros. Gasquet até seguia a bom ritmo. Uma lesão na zona lombar manteve-o afastado do Masters de Monte Carlo e dos torneios seguites. Ainda tentou a preparação para o Mutua Madrid mas teve que anunciar a desistência. Felizmente para o décimo terceiro tenista do ranking, as limitações físicas parecem estar ultrapassadas e mostrou-se em bom estilo diante do público francês. Tomic, 80.º mundial, ainda tentou contrariar a superioridade que o francês demonstrou nos dois primeiros parciais. Deu luta mas o terceiro set haveria de cair para o mesmo lado dos anteriores, ainda que só no tie-break (6-2, 6-1, 7-5). No Open da Austrália, Richard Gasquet alcançou a terceira ronda, afastando David Guez (170.º) e o veterano Nicolay Davydenko (92.º). Mas o espanhol Tommy Robredo provou ser um adversário bem mais duro de roer, tanto assim que acabou eliminando o francês por 3-1. Gasquet chegou a Montpellier para defender o título conquistado em 2013 mas, depois de vencer Paul-Henri Mathieu (6-1, 6-3), Albano Olivetti (6-4, 6-2) e Jerzy Janowicz (7-6, 7-6), esbarrou com Gael Monfils que lhe roubou a coroa com um duplo parcial de 6-4. Foi ainda semifinalista em Marseille, mas foi o lituano Ernests Gulbis a avançar para a final (6-3, 6-2). No Masters 1000 de Miami, a última competição em que esteve presente antes de Paris, foi afastado na terceira ronda, pela raquete de Roger Federer, em dois sets sem reação (6-1, 6-2).
O Portugal Open foi, sem dúvida, o momento alto da temporada para Carlos Berlocq. O tenista argentino de trinta e um anos conquistou ali o seu segundo título de carreira, vencendo Tomas Berdych. Fê-lo em grande estilo, recuperando de um desastroso primeiro set, vencendo o segundo no tie-break e esmagando o adversário no final (0-6, 7-5, 6-1). E a sua classificação ATP recebeu um novo impulso já que nos processo venceu também Milos Raonic, nos quartos-de-final, quebrando assim um registo de dezanove derrotas e zero vitórias sobre os jogadores do Top-10. A partida inaugural em Roland Garros foi complicada. O argentino precisou de três horas, e quatro sets, para encostar o antigo número um, Lleyton Hewitt, às cordas. Berlocq, quadragésimo sétimo do mundo, até nem entrou bem no encontro mas desistir não faz parte do seu vocabulário. Sempre aguerrido, nunca virou a cara à luta e foi no contra-golpe que deu a volta ao australiano (3-6, 6-2, 6-1, 6-4).
Esta é, definitivamente, o piso em que argentino se sente mais confortável e os bons resultados recentes estão a elevar os seus níveis de confiança. Não é tarde demais para fazer um brilharete na capital do ténis em terra batida.
A Bet365 oferece-lhe 50€ de bónus para apostar neste jogo: http://bitly.com/50eurbonus