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Rafael Nadal – Andy Murray (ATP – Roland Garros)

Não é a primeira vez que Rafa Nadal e Andy Murray se encontram em fases decisivas de grandes eventos do ténis. O mais recente foi há três semanas, nos quartos-de-final do Masters de Roma. Aconteceu também neste mesmo recinto de Paris, há três anos, exatamente numa semifinal do torneio. Rafa tenta acrescentar mais um ponto à sua lenda em Roland Garros, fazendo o que nunca ninguém fez, uma vez mais. Vencer a nona Taça dos Mosqueteiros, sendo também a consegui-lo em cinco edições seguidas. Andy quer-se livrar das indecisões que têm dominado a sua carreira nos últimos meses e voltar a ser um tenista que vence torneios do Grande Slam. Para isso tem que apenas que ser bem sucedido no que todos, à exceção de Robin Soderling, falharam nestes dez anos: bater o oito vezes condecorado rei de Rolang Garros.

Rafa Nadal aterrou em Paris envolto em rumores de uma morte anunciada. Até parecia que o espanhol já não era o número um do mundo, e que mantém um registo de títulos e recordes que demorarão muito tempo a ser superados. Sobretudo em terra batida, sobretudo em Paris. São sessenta e quatro partidas vitoriosas nestes dez anos de participação, apenas uma derrota. Treze Majors, vinte e sete Masters 1000 e quarenta e quatro títulos em terra batida. Claro que depois destes dez anos em que quase não deixou nada para mais ninguém, a pior temporada na sua superfície preferida preocupa. Não eram apenas os resultados – perder três torneios consecutivos é um escândalo para um atleta do nível do maiorquino. Ao assistir aos encontros de Nadal, esta temporada, tivemos várias vezes a perceção de que algo não batia certo. E se não era físico, em se tratando de quem é só tornava a situação mais chocante. À primeira derrota em dezoito tentativas frente a David Ferrer, em Monte Carlo, seguiu-se a eliminação em Barcelona, às mãos de Nicolas Almagro. As dúvidas cresciam de tom, até dentro da cabeça do espanhol. E a vitória pouco convincente na final de Madrid, frente a um Nishikori fisicamente incapacitado, não serviu para contrariar esse mal-estar. Mas Roma já foi diferente. Teve que trabalhar para afastar Simon (7-6, 6-7, 6-2) e Youzhny (6-7, 6-2, 6-1) mas creio que o confronto com Murray (1-6, 6-3, 7-5) foi o ponto de viragem. Recuperar de um primeiro parcial desastroso, diante de um jogador do nível do escocês, ajudou Nadal a perceber como podia voltar a ser dominante no seu jogo. Dimitrov já não teve hipótese de explorar as suas dúvidas (6-2, 6-2). A final, frente à sua besta negra, Djokovic, só foi atípica porque nenhum dos dois estava a jogar ao seu melhor nível (4-6, 6-3, 6-3). Chegado à capital francesa, Nadal foi o campeão a que nos habituou. Profissional, sempre disponível para desempenhar as funções extra-court, no contacto com os fans, em particular os mais pequenos. No court, limitou-se a ser Rafa Nadal. Mesmo diante de adversários mais fracos nunca tirou o pé do acelerador e só cedeu o primeiro set no encontro dos quartos-de-final. Esperava-se muito da reedição da final do ano passado e Rafa e David não defraudaram. Nadal até entrou a perder o primeiro parcial mas saber que tem pela frente uma decisão a cinco sets faz toda a diferença. Aumentou a intensidade, mostrou-se muito mais agressivo. Notou-se em todos os aspetos do jogo, principalmente nos pontos de break. Rafa converteu nove das treze oportunidades para quebrar o serviço do adversário.

roland garrosAndy Murray chegou a Paris ainda sem treinador. Aparentemente, a escolha está feita, e até se fala na hipótese de ser uma mulher a ocupar a vaga, a francesa Amélie Mauresmo. Se é ou não em breve saberemos mas parece que ter resolvido isso libertou a cabeça do escocês, para se dedicar exclusivamente ao que se passa em court. Ainda que a terra batida não seja o seu piso preferido, como bem referiu Nadal, Murray pode ser perigoso em qualquer superfície. Apesar de ter chegado a Roland Garros sem grandes expetativas, agora que se vê na meia-final, igualando a sua melhor de sempre no Open de Paris, certamente vai dar tudo para chegar mais longe. Tem aqui uma hipótese de acrescentar o título parisiense aos dois Majors já conquistados – US Open e Wimbledon – ficando assim mais perto de completar o Grand Slam de carreira. Antes de se medir com Nadal, Murray teve que ultrapassar um favorito do público, o atlético Gael Monfils. E o que parecia uma demonstração clara da superioridade do n.º 8 do mundo, sofreu uma reviravolta nos terceiro e quarto sets, com o francês a arrancar ponto a ponto para conseguir nivelar a partida. E quando o escocês já parecia acabado, reagiu, arrasando no quinto parcial, em que não permitiu a Monfils um único jogo.

Nadal e Murray defrontaram-se vinte vezes, catorze para o espanhol, seis para o britânico. Em terra batida, contudo, a superioridade de Rafa é indiscutível: venceu todos os cinco encontros que disputaram nesta superfície. Mas Andy diz que aprendeu muito com o confronto mais recente, em Roma, que conseguiu perceber o que estava a funcionar e o que não resultava. Aprender com as derrotas é a marca dos grandes atletas mas a derrota não deixou de acontecer.

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