Novak Djokovic – Jo-Wilfried Tsonga (ATP – Wimbledon)
O número dois mundial soma e segue em Wimbledon. E nem sequer tem tido tarefas fáceis, apesar de ser o primeiro cabeça-de-série. Golubev, Stepanek e Simon já ficaram para trás. E agora espera-o o francês Jo-Wilfried Tsonga, décimo sétimo do ranking, mais um adversário de peso. Terá condições para barrar o campeão de 2011 e semifinalista da última edição?
Novak Djokovic assustou, e assustou-se, no court central do All England Club na sexta-feira. Já no derradeiro set da partida contra Gilles Simon, o sérvio escorregou e ao tentar reequilibrar-se caiu mal, e magoou o ombro esquerdo. Na entrevista final, o número dois do mundo admitiu que chegou a temer ter danificado ligamentos, tão foi a dor que sentiu no momento. Mas a assistência que recebeu em court, e o facto de ter conseguido encerrar a partida, desmentiram os seus receios. Afinar será só um músculo dorido. Mesmo com essa animação extra, Novak superou categoricamente Simon, como comprovam os parciais de 6-4, 6-2 e 6-4.
O sérvio tem sido obrigado a suar em Wimbledon. Djokovic chegou a terras britânicas sem ter um único encontro oficial em relva e que faz com que, na prática, esteja a fazer a transição para esta superfície já em prova. É natural que as primeiras três ou quatro partidas sejam bastante desgastantes. Andrey Golubev não deu grande resposta (6-0, 6-1, 6-4) mas o veterano Radek Stepanek deu trabalho por dois (6-4, 6-3, 6-7, 7-6). A dupla protagonizou o melhor encontro até agora na relva britânica. Novak e Stepanek saíram do court sob forte ovação do público pela qualidade do ténis e empenho demonstrado. Na conferência de imprensa posterior reconheceu as enormes dificuldades que sentiu. Não só ainda lhe custa medir o alcance das suas pancadas como do outro lado tinha alguém muito experiente, a competir em relva há mais tempo. Ainda brincou quando se referiu ao facto do checo antecipar muito bem os seus passing shots, o que poderia significar que andam a treinar demasiadas vezes juntos.
Novak Djokovic chega a Wimbledon a morder os calcanhares a Rafa Nadal. A diferença que os separa é mínima mas o sérvio, que foi finalista em 2013 tem, tem mais pontos a defender aqui do que o espanhol, que caiu na primeira ronda.
Aos vinte e nove anos de idade, Tsonga é o décimo sétimo tenista mais cotado do circuito. Tem um registo de vinte e oito vitórias e doze derrotas, nesta temporada. No ano passado, uma lesão no joelho esquerdo impediu-o de tentar ir além da segunda ronda. Em 2014 a quarta já é certa, mais do que isso só vencendo o número dois do mundo, Novak Djokovic. Para aqui chegar teve que afastar Jurgen Melzer (6-1, 3-6, 3-6, 6-2, 6-4), Sam Querrey (4-6, 7-6, 6-7, 6-3, 14-12) e Jimmy Wang (6-2, 6-2, 7-5).
Nos dois torneios da época, o francês foi eliminada nos oitavos de final. No Open da Austrália a honra coube a Roger Federer (6-3, 7-5, 6-4), em Roland Garros foi obra do seu próximo adversário, Djokovic (6-1, 6-4, 6-1). Esteve perto de se sagrar campeão em Marselha pela terceira vez mas na final não resistiu a Ernests Gulbis (7-6, 6-4). No Dubai e Monte Carlo atingiu os quartos-de-final, no primeiro foi derrotado por Tomas Berdych (6-4, 6-3), no segundo novamente por Federer (2-6, 7-6, 6-1). Antes de Wimbledon ainda teve passagem por Quen’s, onde foi afastado, nos oitavos, por Matosevic (6-2, 6-4).
Djokovic e Tsonga já se cruzaram dezoito vezes, sendo o saldo francamente favorável ao sérvio, treze para cinco. Nole venceu os últimos nove duelos entre ambos e a interrupção dá-se em dois confrontos em que o número dois do mundo desistiu por problemas físicos.
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