Maccabi Tel Aviv – FC Basel (Liga dos Campeões)

O Maccabi Tel Aviv foi a Basileia  protagonizar uma das surpresas da primeira mão. Quando o campeão suíço já se preparava para celebrar a conquista da vantagem, já em tempo de compensação, Zahavi “bisou” e estabeleceu um empate a duas bolas que favorece os israelitas.

Não será fácil para o Basileira passar no inferno que o estádio do Maccabi se tornará para esta receção ao campeão suíço. Já sem Paulo Sousa, os suíços pretendem revalidar o título interno mas têm como meta, no plano internacional, conseguir o acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, objetivo que cumpriram nas últimas duas edições. Um empate a duas bolas na primeira mão parece comprometer as ambições helvéticas, sendo que os homens treinados por Urs Fischer terão que puxar dos galões para vencer.

Numa abordagem ao encontro da primeira mão, há que reconhecer que o Basileia foi melhor que o Maccabi Tel Aviv. Os israelitas foram cínicos q.b e souberam aproveitar os deslizes dos homens da casa. Eran Zahavi, um dos mais bem cotados jogadores oriundos daquele país, “bisou” e deu alento ao Maccabi para abordar esta segunda mão. Marcar dois golos fora é, efetivamente, algo muito importante neste tipo de eliminatórias.

Em Israel, espera-se um jogo diferente relativamente ao que aconteceu na Suíça. É provável que o Maccabi consiga ter mais iniciativa e não se retraia tanto. A organização defensiva desta equipa na primeira mão merece-nos elogio. Capaz de fechar os caminhos para a sua baliza, consentiu um golo de penalty e sofreu outro à beira do fim, quando Embolo conseguiu concluir uma das poucas ocasiões em que desmontou essa mesma estrutura forasteira.

Se, por um lado, é factual que o Basileia está uns furos acima do Maccabi em termos de futebol jogado e possui intérpretes melhores do ponto de vista individual, não é menos verdade que os israelistas possuem uma equipa na verdadeira aceção da palavra. Aguerrida e coesa, poderá até não seguir para a fase de grupos da Liga dos Campeões, mas já se percebeu que é perfeitamente capaz de criar dificuldades aos suíços.

Onze provável: Vaclik – Lang, Hoeg, Samuel e Traoré – Elneny e Huser – Embolo, Zuffi e Bjarnason – Janko.

Em termos domésticos, o FC Basel é líder e apresenta um registo impecável: Seis vitórias em outros tantos jogos. Está numa fase mais avançada de competição oficial que o Maccabi, rival nesta eliminatória, e esse é um fator que nesta fase inicial da temporada é muito tido em conta. Uma equipa que se apresenta com mais jogos oficiais nas pernas, a doer, estará naturalmente num pedestal acima em termos de ritmo que outra que ainda só tenha disputado uma jornada do respetivo campeonato. Também poderá estar mais familiarizada em termos de rotinas e processos.

O Maccabi, que se estreou no passa sábado na Ligat Ha’Al, recebeu e venceu o Bnei Shaknin por 3-2. Mias uma vez, Eran Zahavi esteve em grande e voltou a marcar. O jogador israelita atravessa uma grande fase, com quatro golos marcados em dois jogos consecutivos. Será novamente, nesta segunda mão, uma verdadeira seta apontada à baliza presumivelmente à guarda de Vaclik.

Onze provável: Pablo – Spungin, Tibi, Ben Haim e Ben Harush – Alberman e Igiebor – Zahavi, Rikan e Ben Haim – Itzhaki.

Maccabi e Basileia já se encontraram a eliminar por duas vezes. O Basileia seguiu em frente em ambas, mas nunca foi capaz de ganhar em Israel. Por outro lado, também não perdeu, sendo que um dos resultados até viabilizaria o acesso à próxima fase neste caso: O 3-3 registado na fase preliminar de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões 2013/14.