Maccabi Tel Aviv – Basel (Liga dos Campeões)
Depois de ter perdido por 0-1 na Suíça, a equipa de Paulo Sousa tentará, em casa, dar a volta ao resultado. A missão não é fácil, sobretudo perante um conjunto com larga experiência europeia nas recentes temporadas. O Basileia tem sido presença constante, quer na Liga dos Campeões, quer na Liga Europa, e sentirá que o golo de vantagem somado no seu país poderá ser suficiente para alcançar a próxima ronda.
O Maccabi Tel Aviv apresentou-se em Basileia para tentar defender o nulo, missão que os jogadores de Paulo Sousa levaram bem a sério, talvez pecando por recuar em demasia perante um adversário que era, reconhecidamente, mais conhecedor das formas de se alcançar apuramentos nesta fase da competição. Paulo Sousa apresentou uma linha defensiva com quatro elementos, Yeini, Tibi, Garcia e Ziv, em frente do guarda-redes espanhol Juan Pablo. Como peça mais recuada do meio-campo, surgiu Alberman, com Radi e Zahavi a surgirem pelo centro da intermediária, enquanto Itzhaki se lançava na faixa direita e Altman na oposta. Prica, por sua parte, era o jogador mais avançado da sua equipa. O ponta-de-lança sueco surgiu, muitas vezes, algo isolado, o que poderá vir a ser corrigido por Paulo Sousa no jogo da segunda mão, adiantando as linhas e levando mais perigo junto da baliza adversária. Na eliminatória anterior, os israelitas bateram o Gyor ETO em ambas as partidas, vencendo por 2-0 fora e 2-1 em casa, resultado este que, repetido, não chegará para deixar os suíços pelo caminho. Será mesmo necessário vencer por dois golos de diferença.
O Basel, com Murat Yakin ao comando, manteve boa parte dos jogadores que, no ano passado, levaram a equipa até às meias-finais da Liga Europa. O objetivo, agora, é alcançar a fase de grupos da Liga dos Campeões, pelo que o campeão suíço só terá mesmo de confirmar a vantagem alcançada na primeira mão. O técnico deverá recorrer a um onze bastante semelhante ao que jogou nessa partida, esperando que jogadores como Stocket, Salah ou Streller possam chegar ao golo e, assim, tornar impossível a missão do Maccabi Telavive. Na baliza, o experiente Yann Sommer vai fazendo lei, com a defesa a apresentar o jovem Ajeti no lado direito, Philipp Degen e Schar no meio e o sueco Behrang Safari na faixa esquerda. El Neny é o médio com características mais defensivas, contando depois com Frei, Marcelo Díaz e Stocker para fazer a diferença no meio-campo. O outro egípcio da equipa, Salah, mais solto, e Marco Streller, mais fixo, surgem na frente de ataque, formando uma dupla bem difícil de parar a este nível competitivo. Para além do encontro da primeira mão, o Basileia já disputou quatro jogos da SuperLeague suíça, tendo vencido os dois disputados em casa (frente a Aarau e Lausanne) e empatado os dois disputados fora do seu terreno (com o Grasshopper e o Saint Gallen).
O único encontro entre estas duas equipas foi o disputado na primeira mão. Agora, resta ao Maccabi Tel Aviv fazer valer o fator casa para tentar virar as contas da eliminatória. O Basel é mais forte e só uma surpresa poderá fazer com que não marque em Israel. Um golo que, dê por onde der, lhe valerá, certamente, o apuramento.
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