Stoke City – Arsenal (Premier League)
Com duas vitórias sucessivas o Arsenal voltou a entrar nas contas do top-4. Precisa de fazer um derradeiro esforço nas últimas três jornadas e esperar um deslize do Liverpool ou City para entrar nesse grupo restrito que dá acesso à Liga dos Campeões. O Stoke City acaba de garantir a manutenção, depois de um início de temporada muito complicado, pelo que pode haver alguma descompressão.
Com dois empates nos últimos compromissos da Premier League – em casa com o West Ham (0-0) e na estrada, frente ao AFC Bournemouth (2-2) – o Stoke City carimbou a permanência no primeiro escalão do futebol inglês. Soma quarenta e um pontos, ao fim de trinta e seis jogos, o que o torna inacessível ao Hull City. Para uma formação que só conseguiu a primeira vitória na Liga à oitava jornada, é um grande alívio. Durante boa parte da época, a situação esteve periclitante.
Restam duas partidas do campeonato aos Potters: a receção aos Gunners e uma visita a sul para defrontar o Southampton. O encontro com a formação de Eddie Howe foi tão equilibrado que até nos autogolos as equipas ficaram equiparadas. Lys Mousset marcou na própria baliza, a favor do Stoke, e Ryan Shawcross retribuiu o favor, já nos últimos dez minutos do encontro.
Mark Hughes só tem duas limitações no plantel: Stephen Ireland e Ibrahim Afellay.
Onze provável: Butland – Johnson, Shawcross, Martins Indi, Muniesa – Cameron, Whelan – Shaqiri, Allen, Arnautovic – Diouf.
O Arsenal já esteve quase morto e enterrado no que respeita aos habituais objetivos da temporada mas bastaram duas vitórias consecutivas para voltar a entrar nas contas do top-4. Não que a equipa tenha tido uma melhoria significativa de forma. Mas beneficiou das escolhas difíceis de Mourinho, que apostou tudo na Liga Europa, e da tendência da equipa de Guardiola para os empates. Na quarta-feira os Gunners foram a St. Mary’s para acertar o calendário e o triunfo coloca-os a três pontos do Manchester City e um acima do United, todos com trinta e cinco partidas disputadas. O Liverpool está no terceiro lugar, com quatro pontos a mais que o Arsenal, mas também com um jogo de avanço, pelo que pode ainda ser puxado para esta luta final pelos lugares de acesso à Liga Milionária. Convém lembrar que os três primeiros têm entrada direta para a fase de grupos e o quarto terá que disputar o play-off de acesso à prova europeia.
Arsène Wenger esteve quase toda a temporada sob fogo cerrado e muitos foram os adeptos gunners a pedir a sua saída. Mesmo os que defendem o papel do treinador francês na mudança estrutural no clube londrino têm dificuldade em justificar a sua permanência, dada a falta de ambição e de troféus. O técnico parece ultrapassado, sobretudo quando posto lado alado com o investimento dos rivais em treinadores que tentam abordagens inovadores que lhes proporcionem uma vantagem tangível para os anos seguintes. Esta semana Wenger sente-se um pouco mais confiante e até já veio dizer que o Arsenal não precisa do dinheiro da Liga dos Campeões e isso é não perceber o fundo da questão. A verdade é que o clube de Londres não depende como outros dos milhões da Champions mas os jogadores não querem ficar fora da competição. É um argumento de peso no aliciamento dos elementos de topo, que ultrapassa a componente financeira para os mais competitivos.
Santi Cazorla é a única baixa certa por lesão. Oxlade-Chamberlain e Koscielny ainda estão em dúvida.
Onze provável: Cech – Holding, Mustafi, Monreal – Bellerín, Ramsey, Xhaka, Gibbs – Alexis Sánchez, Giroud, Ozil.
Arsenal | 3-1 | Stoke City |
Premier League 2016/17
|
Stoke City | 0-0 | Arsenal |
Premier League 2015/16
|
Arsenal | 2-0 | Stoke City |
Premier League 2015/16
|
O Arsenal venceu três dos cinco últimos confrontos que teve com o Stoke City mas foram os que disputou no Emirates. Em casa dos Potters tem uma derrota e um empate, o da temporada passada.