Real Madrid – Chelsea (Amigável Internacional)
A International Champions Cup terá a mais desejada das finais possíveis, promovendo o reencontro de José Mourinho, agora de volta ao Chelsea, com o Real Madrid, a sua equipa nas últimas três temporadas. Depois de difíceis relações com jogadores e comunicação social, Mourinho continua a marcar o dia-a-dia em Espanha, seja através da herança futebolística que deixou, seja pela forma como continua a ser o mesmo agente provocador de todos os seus adversários. A última vítima foi Cristiano Ronaldo, que lhe deu resposta à altura, focando-se no futuro e não no passado. Agora, no relvado, veremos que respostas ficam por dar…
O Real Madrid continua a trabalhar a sua consistência com Carlo Ancelotti a alcançar os primeiros resultados na estruturação do seu onze. Frente ao Everton, teve a possibilidade de recorrer a todos os jogadores do seu plantel, dando uma primeira e fiel imagem daquilo que poderá vir a ser a equipa branca nesta temporada. Iker Casillas, na baliza, repetirá, certamente, a titularidade, assim como a defesa a quatro, com Arbeloa na faixa direita, Marcelo no lado esquerdo e Pepe, com Sérgio Ramos, no centro. Apesar da chegada de Carvajal, a experiência de Arbeloa parece continuar a merecer a confiança do técnico italiano, enquanto o internacional português vai cimentando a sua posição perante a lesão de Varane. No meio-campo, Sami Khedira surge ladeado de Luka Modric, com Mezut Ozil e Isco a surgirem mais soltos em posições criativas. Estes dois jogadores não oferecem tanta velocidade como Di María ou Cristiano Ronaldo, quando este partia da faixa, mas será essa mesma a intenção de Ancelotti, alimentar uma maior posse de bola através da colocação de dois jogadores que são mestres nessa função em zonas mais adiantadas do meio-campo. Na frente, Cristiano Ronaldo e Benzema procuram as melhores oportunidades para marcar. Frente aos Toffees, o português marcou, mostrando que a sua nova posição lhe permitirá, em algumas partidas, continuar a explorar a sua velocidade e capacidade de romper pela defesa contrária. Ainda assim, com muito menos espaço oferecido pelas defensivas, adivinha-se que o CR7 terá que saber explorar novas armas do seu extenso arsenal.
No Chelsea, José Mourinho vai testando as suas opções, tentando construir um estilo de jogo que tem estado presente nas suas equipas ao longo de toda a carreira. É certo que, numa equipa orientada pelo técnico português, haverá sempre pressão sobre o adversário, velocidade a partidas das alas e timings de resposta muito curtos na busca de desequilíbrios defensivos dos adversários, através de transições. Para além disso, a solidez defensiva será sempre fator essencial para Mourinho, pelo que o momento de Petr Cech será seguido de perto pelo treinador, que parece confiar nas diferentes opções que tem na sua defesa. Ivanovic deverá ganhar a corrida na faixa direita, tal como Ashley Cole na esquerda. No meio, Terry e Cahill partem na frente, ficando por entender o que será de David Luiz nesta equipa, se é que vai mesmo manter-se em Londres depois do fecho do mercado de transferências. No meio-campo, Van Ginkel tem sido presença constante, embora Mikel e Ramires possam ser opções para o encontro frente ao Real Madrid. De Bruyne voltou a ser titular, depois de recuperado de lesão, e Mourinho poderá estar tentado a testá-lo uma vez mais, com Óscar e Hazard a completarem o trio mais criativo da equipa blue. Na frente, Lukaku ou Demba Ba parecem oferecer mais daquilo que o técnico procura para a posição: força física e intensidade competitiva.
Em três encontros disputados entre as duas equipas, o Real Madrid nunca conseguiu vencer o Chelsea. Em 1971 as equipas disputaram a final da Taça das Taças, com o Chelsea a vencer na finalíssima, depois de um empate no primeiro encontro. Reencontraram-se em 1998, em jogo da Supertaça Europeia, com o Chelsea, uma vez mais, a vencer.
O Real Madrid é dado como favorito, mas o Chelsea parece estar mais consistente, neste momento. Num jogo onde tudo poderá acontecer, será interessante perceber como encaram os jogadores uma partida de grande competitividade. Ambos os lados têm algo a provar, nesta época, pelo que poderão começar desde já a mostrar os seus argumentos.
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