PAOK – Lokomotiva Zagreb (Liga Europa)
Decisão na sempre quente noite de Salónica. O PAOK recebe o Lokomotiva Zagreb em jogo da segunda mão da segunda pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga Europa. Os gregos partem em desvantagem para o derradeiro encontro mas é certo que tudo farão para dar a volta ao texto.
O golo de Mak marcado em Zagreb já para lá dos 90 minutos mantém bem vivas as aspirações do PAOK em seguir para a próxima ronda preliminar de acesso à fase de grupos da Liga Europa. Os gregos são favoritos à continuidade – dois dos três termos enunciados têm sido tão associados ultimamente – na Liga Europa e, apesar de terem sido vergados na primeira mão, é expectável que acabem por conseguir seguir em frente.
O Lokomotiva Zagreb galgou divisões nos últimos anos, sendo que a estreia no principal escalão ocorreu em 2010. Daí para cá já se revelaram capazes de ombrear com o histórico Dínamo de Zagreb – clube com o qual têm ligação – na luta pelo título, contando por enquanto com parca experiência a nível europeu. Aliás, o jogo da primeira mão frente ao PAOK foi histórico: O Lokomotiva conseguiu vencer um jogo europeu na respetiva casa pela primeira vez. Orientados por Ante Coric, os croatas já se encontram a competir a nível interno. Depois de ter perdido por 2-1 na primeira jornada frente ao RNK Split, na segunda, a resposta dada foi cabal: Goleada por 6-1 aplicada ao Istra 1961. Conta com o talentoso Franko Andrijasevic na defesa das suas cores, jogador de 24 anos que marcou inclusive ao PAOK na primeira mão.
Onze provável: Zelenika – Brucic, Capan, Mrcela, Bartolec – Leko, Sovsic, Andrijasevic, Puljic, Misic – Kolar.
Graças ao golo apontado já em tempo de compensação, – que espelha bem as fragilidades do Lokomotiva, diga-se – o PAOK entrará mais tranquilo no jogo da segunda mão, com uma compostura totalmente diferente. A equipa grega é mais forte e não parece ter sido significativamente afetada pela crise que assola o seu território, mantendo a maior parte dos seus ativos com maior valor. No comando está, curiosamente, um técnico que partilha a nacionalidade do adversário nesta eliminatória: De seu nome, Igor Tudor. Os centrais portugueses Miguel Vítor e Ricardo Costa foram ambos titulares no encontro da primeira mão.
Onze provável: Olsen – Tzavelias, R. Costa, M. Vítor – Kitsiou, Pelkas, Kace, Tziolis, Mak – Salpingidis, Lucas.
Na capital croata, o PAOK teve mais ocasiões de golo embora se tenha revelado menos eficaz. No jogo da segunda mão, ainda para mais a jogar em casa, é provável que a equipa que atua de branco e negro procure dominar o jogo, aumente o caudal ofensivo e procure atacar desde início. A maior experiência, tal como já foi dito, deverá imperar sobre o maior ritmo do Lokomotiva, emblema que já se encontra a competir no respetivo campeonato a nível interno. A coesão no setor recuado será essencial para facilitar a tarefa. Uma vitória por 1-0 poderá ser suficiente para o PAOK seguir em frente e sofrer um golo complicaria a missão. A equipa da casa certamente quererá atacar desde início para que consiga colocar-se em vantagem na eliminatória desde cedo.