Indiana Pacers – New York Knicks (NBA Playoffs)
Não é o jogo do sim ou sopas, mas é o jogo do tudo ou nada, pelo menos, para os New York Knicks, que terão que vencer fora de casa para poder levar a eliminatória até à “negra”. Uma caminhada bem complicada para os Knicks, sobretudo ao terem permitido que os Pacers somassem a terceira vitória, algo que lhes ofereceu várias oportunidades para seguir até à final da Conferência Esta. A segunda delas, é hoje.
Nos Indiana Pacers, George Hill fará um teste decisive para avaliar se poderá jogar ou não. Sem ele em campo, a equipa dos Pacers perdem um dos seus jogadores mais decisivos nos playoffs, sendo que deverá caber a D.J.Augustin ocupar a posição de base neste conjunto. Lance Stephenson manter-se-á como uma figura predominantemente defensiva, com Paul George a ser a figura que mexe mais com o resultado final da equipa, em termos de pontos marcados, mas também na capacidade de luta perante um adversário do nível dos Knicks. Davis West e Roy Hibbert têm funções no jogo interior, com o mais experiente West a manter um nível elevado nesta fase da competição, enquanto Hibbert tem tido altos e baixos, seguindo jogos de alto nível a partidas onde parece ausentar-se em certos momentos do encontro. Ainda assim, sem George Hill, alguém terá que assumir os 10/12 pontos que esse jogador tem vindo a garantir, no mínimo. Por outro lado, abre-se um espaço no banco, onde parece não haver ninguém que possa dar suficiente descanso a Augustin. Uma falta bem complicada de compensar, nesta fase da temporada, mas que caso Frank Vogel encontre a solução certa, poderá mesmo ser essencial para alcançar a final de Conferência.
Os New York Knicks conseguiram recuperar os seus vários jogadores lesionados e, em casa, voltaram a vencer, colocando a eliminatória em 2-3, ainda favorável aos Pacers. Regressando a Indiana, a equipa da Big Apple sabe bem aquilo que lhe toca: é vencer ou vencer. Será portanto um jogo onde se espera que Carmelo Anthony possa revelar-se a grande nível, levando a sua equipa a uma recuperação que poderia ser histórica. No cinco inicial, muita experiência com Raymond Felton e Pablo Prigioni como bases, a rebeldia de Iman Shumpert a dar muito trabalho à defensiva dos Pacers e Tyson Chandler a impor-se sobre Roy Hibbert, com a sua experiência e qualidade. Para além de levar alguma vantagem na comparação entre cincos, sem lesões, os Knicks são muito melhores no banco. Duas armas que se podem transformar em metralhadoras de pontos, com Steve Novak e J.R. Smith. Dois pesos pesados no jogo interior, com a experiência de Amar’e Stoudemire e Kenyon Martin, para além da capacidade organizadora de Jason Kidd. Seria um outro cinco, com capacidade para ser titular, o que oferece uma fantástica capacidade lutadora ao conjunto de Nova Iorque.
Se o conseguir colocar em campo, os Knicks podem mesmo empatar a eliminatória. Algo de espetacular, se nos lembrarmos do que passou nos últimos dois encontros disputados em Indiana entre estas duas equipas. Os Knicks terão, ainda assim, que combater a lógica que diz que este conjunto não consegue vencer em Indiana. São já cinco jogos, desde março de 2012, sem vencer no pavilhão dos Pacers. Será desta?
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