Hellas Verona – AS Roma (Serie A)
No jogo inaugural da Serie A, teremos um clássico entre uma equipa que, no ano passado, caiu para os lugares da segunda metade da tabela, e uma outra que, depois de ter feito dois segundos lugares, terá este ano que conseguir superar-se para se manter na perseguição à Juventus, tendo em conta o crescimento de potencialidades dos outros adversários que também sonham com o acesso direto à Liga dos Campeões. Em jogo onde a capacidade das equipas ainda não estará próxima da máxima, oportunidade para se perceber até onde estes conjuntos poderão ambicionar na presente temporada.
A pré-temporada do Hellas Verona não foi muito feliz, com a equipa a sentir muitas dificuldades para garantir vitórias nos jogos disputados. Andrea Mandorlini perdeu algumas peças importantes para o funcionamento da equipa, mas essa é uma realidade imutável para as equipas que baseiam parte das suas forças em jogadores emprestados. Por isso mesmo, este ano houve um pequeno investimento no mercado, com as contratações de jogadores como Viviani, que chega do Roma, Pisano (Palermo), Helander (Malmo) e Greco (Génova). O início da época oficial, na Taça de Itália, permitiu ao Hellas uma primeira vitória que serve, também, para alimentar a confiança deste grupo. Perante o Foggia, que até marcou primeiro, o conjunto de Verona soube reagir e impor a sua maior qualidade. Hallfredsson, Toni e Jankovic foram os autores dos golos. Mandorlini pode dar-se por satisfeito por, neste momento, não ter qualquer jogador impedido de atuar, pelo que chega para a partida da Roma com a possibilidade de apresentar a sua proposta mais forte.
Onze provável: Rafael – Pisano, R. Marquez, Moras, Souprayen – Sala, Greco, Hallfredsson – J. Gomez – Toni, Pazzini.
Por falar em empréstimos, o AS Roma não encontrou melhor forma de se reforçar, perante um mercado italiano que mexeu bastante este ano e promete maior competitividade na luta pelos lugares do topo. A equipa de Rudi Garcia segurou-se no segundo lugar da Serie A mesmo num ano em que demonstrou menor brilho, provavelmente sentindo também alguma fadiga extra pelo facto de ter estado na Liga dos Campeões. O técnico francês sabe que tem perante si uma temporada complicada, onde precisa de comprovar a validade de tudo o que foi construído. A pré-temporada serviu para deixar algumas boas impressões, com vitórias goleadoras frente a Valencia e Sevilla, um empate a zero com o Real Madrid ou o Manchester City, mas também derrotas frente ao Sporting e Barcelona. Garcia tem três jogadores indisponíveis, por questões físicas. Strootman, Maicon e Rudiger (uma das contratações), não poderão jogar, o que poderá obrigar a algumas adaptações no setor defensivo. Isso não será, no entanto, razão, para que os romanos não sejam favoritos a alcançar a vitória.
Onze provável: Szcszesny – Florenzi, Manolas, Castan, Torosidis – Pjanic, De Rossi, Nainggolan – Salah, Dzeko, Iago Falqué.
O Hellas Verona não consegue uma vitória perante a Roma desde 1996, havendo assim já uma longa espera dos seus adeptos perante um adversário que, no passado, era um concorrente aos lugares de topo da Serie A.
Hellas Verona | 1-1 | Roma | Serie A 2014/15 |
Roma | 2-0 | Hellas Verona | Serie A 2014/15 |
Hellas Verona | 1-3 | Roma | Serie A 2013/14 |
Roma | 3-0 | Hellas Verona | Serie A 2013/14 |
Roma | 3-2 | Hellas Verona | Liga Italiana 2001/02 |
Hellas Verona | 1-1 | Roma | Liga Italiana 2001/02 |
O favoritismo está do lado da Roma, mesmo sem ter todos os seus jogadores disponíveis e memo estando perante a situação de ter que adaptar uma série de novos jogadores que chegaram para a frente de ataque. Mas o enorme potencial dos jogadores ao serviço de Rudi Garcia poderão ajudar a que a equipa resolva individualmente problemas para os quais o coletivo ainda não tenha solução.