França Sub-20 – Brasil Sub-20 (Torneio de Toulon)
O Brasil dominou o Grupo B desde o início, deixando bem claro quem iria ser um dos finalistas da prova, mas a França, que havia escorregado frente à China, só na última jornada do grupo acabou por garantir a sua presença na final, e logo batendo Portugal, num jogo que deixou um leve sabor de injustiça no ar. Portugal queixou-se de um fora-de-jogo no primeiro golo da França, para além de, já perto do final, terá ficado por assinalar uma falta a favor dos lusos por suposta mão do defesa-central gaulês. Mas, independentemente dos erros da equipa de arbitragem, Portugal também facilitou bastante e pareceu, durante boa parte do encontro, satisfazer-se com o empate, que seria suficiente para as ambições nacionais. No entanto, com o primeiro golo da França a surgir, os portugueses demoraram muito tempo a revelar alguma capacidade para lutar pelo resultado e, aí, já estavam a perder por 0-2.
A França revelou ter um guarda-redes de alguma qualidade em Paul Nardi, uma defesa que foi segura durante a maior parte do encontro, com Mouhamadou Sarr e Steven Moreira a revelarem boa capacidade atlética, enquanto, do meio-campo para a frente, a influência de Adrien Rabiot nota-se bastante, bem como o esforçado Bahebeck, que por vezes algo só na frente de ataque, não deixou de criar oportunidades de golo e de levar o perigo bem perto das redes lusas. No encontro da final, os franceses deverão assumir essa postura cuidadosa e mais fria da partida, tendo em conta que terão pela frente o adversário mais temido da prova.
O Brasil será a equipa que apresenta jogadores com nome mais reconhecido neste torneio, com Marquinhos, defesa do Paris SG, a conquistar o título de jogador mais relevante de Toulon 2014, aos quais se podem juntar os casos de Dória, Ademilson ou Lucas Piazón, todos eles tidos em conta pelo melhor scouting do mundo. Depois de vitórias seguras, mas sem grandes exibicionismos, frente a Colômbia, Coreia do Sul e Inglaterra, o Brasil soltou-se na última partida do seu grupo, quando defrontou o Qatar, e goleou sem apelo nem agravo. Com a final em vista, espera-se que este arrojo e capacidade criativa estejam presentes, algo que lhes poderá garantir, com alguma facilidade, a vitória no torneio. Mas mesmo que não se veja um Brasil tão ofensivo, a verdade é que o conjunto canarinho detém o favoritismo à partida da final do torneio. O Brasil, aliás, é o campeão em título deste torneio, ainda que no ano passado não tenha defrontado a França.
Um bom jogo de futebol, garantidamente, entre duas equipas que apresentam maturidade competitiva e jogadores que poderão, num futuro próximo, vir a figurar entre os nomes grandes do futebol mundial. O Brasil poderá renovar o título e afirmar-se, uma vez mais, como a potencia que é no futebol de formação. Em ano de Mundial jogado em sua casa, esta é uma garantia de que entre os canarinhos continua a haver muito futuro por explorar.
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