Fluminense – Chelsea (Mundial de Clubes)
O Fluminense é o último resistente do contingente brasileiro que participou no Mundial de Clubes 2025. O emblema carioca está entre os quatro finalistas da competição e prepara-se para defrontar o Chelsea, “carrasco” do Palmeiras na ronda anterior.
Análise Fluminense
Vivem-se dias felizes nas Laranjeiras.
O “Tricolor” está entre os quatro finalistas do Mundial de Clubes e é justo reconhecer que superou as expetativas, ou não estivéssemos a falar daquela que era a menos cotada de entre as quatro equipas brasileiras que se apresentaram em prova.
Segundo classificado de um grupo partilhado com Borussia Dortmund, Mamelodi Sundowns e Ulsan Hyundai, o “Fluzão” causou um dos grandes choques da competição ao vencer o vice-campeão europeu Inter por duas bolas a zero. Uma vez apurado para os “quartos”, o emblema carioca marcou duelo com o Al Hilal, emblema saudita que também tinha surpreendido tudo e todos na eliminatória anterior ao bater o Manchester City.
Tanto no duelo com o Inter quanto diante dos árabes, o Fluminense destacou-se pela resistência e pelo rigor estratégico. Os pupilos de Renato Gaúcho tiveram maior liberdade (e capacidade) para ter bola e assumir frente ao Al Hilal que no encontro com o Inter (sobretudo na primeira parte), mas a estratégia partiu da mesma base tanto numa ocasião quanto noutra -nomeadamente na tentativa de dar prioridade à coesão defensiva e manter a organização atrás para depois criar perigo em transição.
Ironia do destino, Hércules marcou nas heroicas vitórias diante da Inter e do Al Hilal. Estabelecendo um paralelismo com a mitologia grega, Hércules é um símbolo de coragem e resistência, caraterísticas que assentam bem a este Fluminense.
Para o duelo com o Chelsea, tudo leva a crer que a estratégia da equipa carioca seja em tudo idêntica à que adotou diante do Inter.
Freytes e Martinelli vão falhar o desafio por estarem castigados.
Onze provável: Fábio, Ignácio, Silva, Santos, Xavier, Fuentes, Bernal, Hércules, Nonato, Arias, Cano
Análise Chelsea
O emblema de Stamford Bridge prepara-se para enfrentar o terceiro dos quatro representantes brasileiros neste Mundial de Clubes, isto depois de ter perdido com o Flamengo (3-1) na fase de grupos e de ter vencido o Palmeiras (2-1) nos “quartos”.
Segundo classificado do seu grupo devido à já referida derrota com o “Fla”, o Chelsea tem rubricado um percurso em crescendo: antes de se impor ao Palmeiras, bateu o Benfica (1-4) após prolongamento. Tanto em uma ocasião quanto noutra, é justo reconhecer que os “Blues” foram melhores ao longo de todo o desafio, uma vez que tiveram mais iniciativa, jogaram mais tempo sobre o meio campo adversário e dispuseram das melhores ocasiões para marcar. No duelo com o Palmeiras, Estêvão até marcou à futura equipa e o jogo chegou a estar empatado, mas os londrinos conseguiram chegar ao 1-2 nos últimos dez minutos do encontro, prémio justo tendo em conta tudo aquilo que produziram ao longo do desafio.
Assim como nos dois encontros anteriores a esta fase a eliminar, o Chelsea deverá ter mais iniciativa e com tentar chegar constantemente à baliza defendida pelo veterano Fábio, último homem de um Fluminense presumivelmente mais baixo no terreno, essencialmente na expetativa e apostado em surpreender na transição – na linha daquilo que fez nos dois jogos anteriores, sobretudo com o Inter.
Delap e Colwill vão cumprir castigos. Fofana e Kellyman estão lesionados.
Escalação provável: Sánchez, James, Adarabioyo, Badiashile, Cucurella, Caicedo, Enzo, Palmer, Neto, Nkunku, João Pedro
Dica de Prognóstico
O favoritismo está naturalmente do lado do Chelsea, equipa que tem a responsabilidade do seu lado e deverá adotar uma postura em conformidade com isso. Os “Blues” deverão ter mais bola e forçar na frente diante de um Fluminense em bloco médio/baixo, agressivo sobre a bola e apostado em fechar os caminhos para a sua baliza para depois se poer lançar no ataque.
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