NBA – Esta era a notícia que ninguém quereria escrever. Dez jogos depois do seu regresso, Derrick Rose voltou a lesionar-se, desta vez no menisco, e ficará de fora de competição até ao fim da presente temporada. Péssimo para a carreira de um dos jogadores mais talentosos desta geração na NBA, muito mau para uma equipa que, se no ano passado esteve preparada para viver sem Rose, este ano é apanhada totalmente de surpresa.
Derrick Rose vinha fazendo a evolução natural para um jogador que passara um ano sem jogar. A somar 15.9 pontos e 4.3 assistências por jogo, o número 1 dos Chicago Bulls planeava recuperar o seu ritmo durante a fase regular, levando a equipa a voltar a estar no topo da Conferência Este, esperando que nos próximos playoffs estivesse ao nível necessário para lutar com os Miami Heat. No entanto, o inesperado aconteceu. A lesão sofrida na visita aos Portland Trail Blazers obrigou, já, a uma nova operação e, apesar do problema ser bem menos grave do que o afetou no ano passado, Derrick Rose não estará em condições de voltar a jogar na presente temporada.
Agora, o problema maior fica nas mãos dos Chicago Bulls, que passam, quase de forma instantânea, de ser uma das favoritas, a Este, para lutar pelo título da NBA, a caírem para uma posição onde se prestarão a lutar pelo playoff. Em termos de arrumação do seu plantel, a primeira análise que se pode fazer é voltar a lamentar a saída de Nate Robinson, o base que no ano passado maior similitude oferecia a um Rose, pela intensidade que colocava em campo e pela diversidade das suas ações cobrirem, num nível de qualidade mais baixo, as mesmas alcançadas por Rose. Agora, Kirk Hinrich passa a titular, com o frágil Marquis Teague a ser a opção na rotação e o experiente, mas irrelevante, Mike James a ter também que entrar em jogo.
Neste momento, Tom Thiboudeau também não conta com Jimmy Butler, lesionado, pelo que a sua equipa está fragilizada ao máximo no jogo exterior. Mas para os Chicago Bulls poderá ser fundamental pensar que movimentações serão necessárias para conseguir reforçar a posição de base, algo que poderá passar por adiantar no calendário algumas trocas que acabariam por ser sempre necessárias, com ou sem Rose. A partir de agora, no balneário dos Bulls, parece que alguém irá mesmo ter que sair.
A subir!
Estranho pensar que os Los Angeles Lakers não tinha conseguido duas vitórias consecutivas até esta semana, na presente temporada. Agora, vão em três, aproveitando uma série de jogos em casa, frente a Detroit Pistons, Golden State Warriors e Sacramento Kings. A equipa estabilizou o seu cinco, com Steve Blake, Jodie Meeks, Wesley Johnson, Pau Gasol e Jordan Hill, com este último a ganhar cada vez mais importância no jogo interior da equipa. As três vitórias surgiram, mesmo, nos únicos encontros em que Hill somou 32 ou mais minutos em campo, restando ver se a equipa conseguirá manter a série quando tiver que voltar a viajar.
A descer!
Restam poucas dúvidas de que os Utah Jazz são a pior equipa da Liga, pelo que mais do que a descer, a equipa parece estar parada no mesmo sítio deste que começou a temporada. Quanto muito, poderemos pensar se é possível piorar. Os Jazz não irão ganhar muitos jogos este ano, sendo apenas um grupo de algumas jovens promessas e quase nenhuma organização. Se Derrick Favors tem aproveitado o caos reinante para ir melhorando os seus números, Gordon Hayward, o jogador mais importante da equipa, tem apresentado uma quebra brutal da sua percentagem de lançamento. Para que a época não seja totalmente para esquecer, será mesmo bom que as bolas do draft tragam alguma sorte a esta equipa.
Boas apostas!