Everton – Chelsea (Premier League)

O Chelsea deu uma resposta assertiva quando sentiu o título em causa e precisa de se manter nessa velocidade. A eliminação do rival Tottenham da Taça de Inglaterra foi importante, tanto do ponto de vista objetivo como na componente psicológica. Mas o Everton vai querer vingar a mão cheia de golos que sofreu em Stamford Bridge na primeira semana de novembro. Em Goodison Park e com Lukaku a querer mostrar serviço, não seria de espantar.

O Everton está naquela posição ingrata de olhar de fora para os lugares europeus. O sétimo lugar não está em causa. O West Brom está já a catorze pontos. E tudo o que os Toffees podem fazer é cumprir o calendário somando o maior número de pontos. Para entrar no clube exclusivo dos que estarão nas competições europeias do próximo ano o clube comandado por Ronald Koeman precisa da colaboração dos que o precedem. Arsenal e Manchester United estão a dois e cinco pontos, respetivamente, sendo que ambos têm dois jogos em atraso.

O Everton só conta uma derrota em Goodison Park a contar para a Premier League, esta temporada (12V/ 4E/ 1D), no dérbi com o Liverpool (0-1), em dezembro. Neste momento leva sete jogos caseiros consecutivos sem ceder pontos e nesta série vitoriosa marcou vinte e um golos e sofreu apenas seis. Depois da igualdade no Estádio Olímpico de Londres no fim de semana passado, um nulo frente aos Hammers, os Toffees estarão desejosos de reencontrar o conforto do seu próprio estádio, que funciona como talismã. Também estarão altamente motivados para perturbar a festa do Chelsea, depois da goleada sofrida em Stamford Bridge em novembro passado.

Keoman não tem novidades no que respeita aos lesionados. Bolasie, Coleman, Funes Mori Lennon e McCarthy ainda estão entregues ao departamento médico. Besic está recuperado fisicamente mas ainda deve precisar de mais algum tempo para encontrar a melhor forma.

Onze Provável: Robles – Holgate, Jagielka, Williams, Baines – Gueye, Schneiderlin, Davies – Barkley, Lukaku, Mirallas.

Os tropeções do Chelsea frente ao Palace e United agitaram as águas da luta pelo título, que pareciam mais do que estagnadas. Soaram todas as campainhas de alarme quando o Tottenham chegou a quatro pontos de intervalo e era preciso dar uma resposta assertiva. Foi o que os Blues fizeram, eliminando os Spurs da meia-final da Taça de Inglaterra (4-2). Mais uma vez a formação orientada por Antonio Conte foi disciplinada e tremendamente eficaz. Cinco remates enquadrados com a baliza foram suficientes para marcar quatro golos e contrariar o domínio do jogo, que foi concedido aos Spurs. Concentração e oportunismo são as características deste Chelsea nos seus melhores dias, que são a esmagadora maioria. Na terça-feira os Blues repetiram o resultado na receção aos Saints (4-2), desta vez a contar para o campeonato. Hazard abriu o marcador logo aos cinco minutos mas até à saída para intervalo a partida ainda estava em aberto. Oriol Romeu tinha igualado aos vinte e quatro mas Gary Cahill, regressado ao onze após doença, fez o segundo no último minuto do primeiro tempo. No início da segunda parte Diego Costa fez o terceiro e aí o encontro ficou definitivamente fora de alcance para o Southampton. O espano-brasileiro ainda dobrou a sua conta perto do fim e Ryan Bertrand respondeu reduzindo em tempo de descontos.

Conte tem todos os jogadores do plantel a cem por cento, à sua disposição.

Onze Provável: Courtois – Azpilicueta, David Luiz, Cahill – Moses, Fàbregas, Kanté, Alonso – Willian, Diego Costa, Hazard.

Chelsea	5-0	Everton	Premier League 2016/17
Everton	2-0	Chelsea	Taça de Inglaterra 2015/16
Chelsea	3-3	Everton	Premier League 2015/16
Everton	3-1	Chelsea	Premier League 2015/16

O Chelsea goleou o Everton na primeira volta do campeonato: Hazard e Diego Costa marcaram dois cada um, com contribuições adicionais de Pedro Rodríguez e Marcos Alonso. Nos últimos cinco confrontos entre os dois emblemas a haver vitória ela foi sempre para a equipa caseira.