Espanha – Itália (Taça das Confederações)
Na segunda partida das meias-finais da Taça das Confederações repete-se o encontro que marcou a final do Europeu 2012, onde a Espanha saiu vencedora, sem espaço para qualquer dúvida. No entanto, será bom lembrar que foram estes mesmos italianos que, na abertura dessa competição, quase surpreenderam os espanhóis. Um ano depois, ambas as equipas apresentam novos dados, parecendo que é do lado de Espanha que estarão mais pontos para acreditar na vitória.
Sem contar com Xabi Alonso, Vicente del Bosque decidiu levar a Espanha para um sistema de equilíbrio tático que favorece o estilo de jogo da maioria dos seus titulares. Assim, estabilizou a formação num 4-1-4-1, confiando em Sergio Busquets para fechar entre linhas na defesa e adotando ainda um avançado-centro, neste caso, Soldado, que oferece uma presença constante entre os centrais adversários, para além de oferecer capacidade de choque ao seu onze. Com esta formação, a Espanha não sentiu dificuldades para bater o Uruguai por 2-1 e a Nigéria por 3-0. Pelo meio, o recorde de golos marcados na Taça das Confederações, no 10-0 frente ao Taiti. Para o confronto com a Itália, o técnico espanhol não terá dúvidas em apostar na mesma equipa que garantiu estes resultados, parecendo certo que Casillas será o guarda-redes titular, depois de utilizados os outros dois que também marcam presença na convocatória. A Espanha terá mais bola, procurando espaços entre a permissiva defensiva italiana, para além de tentar dificultar ao máximo a saída de bola dos transalpinos, que mesmo tendo Pirlo, não encontrarão facilidades para conseguir jogar com floreados a todo o comprimento do campo. Se depender dos espanhóis, com pressão máxima, a Itália terá mesmo longos períodos sem conseguir alcançar a linha do meio-campo.
Onze provável: Casillas – Arbeloa, Sérgio Ramos, Piqué, Jordi Alba – Sergio Busquets – Pedro, Xavi, Fábregas, Iniesta – Soldado.
A Itália de Cesare Prandelli não tem a Taça das Confederações como um objetivo em si. Não por decisão própria, mas porque, neste momento, o conjunto transalpino não aparenta ter condições para se medir ao nível de espanhóis e italianos. A principal preocupação do técnico para esta partida terá que ver com o comportamento defensivo do seu onze. Em três partidas, os italianos sofreram oito golos, algo que será praticamente único na sua história, muito provavelmente. Depois de uma vitória apagada frente ao México por 2-1, os italianos bateram o Japão por 4-3, num jogo onde ficou bem demonstrada a fragilidade da Squadra Azzurra. No último jogo do Grupo A, a derrota por 2-4 com o Brasil permitiu ver uma equipa que tenta jogar positivo, mas que não tem a capacidade para o fazer. Sem Balotelli, que ficou afastado por lesão, Cesare Prandelli exulta com o regresso de Pirlo e De Rossi, peças essenciais para permitir que a sua equipa respire na saída do esférico. Sem Balotelli, restará também saber quem será o eleito de Prandelli para ocupar a posição mais avançada na sua estrutura. As opções passam por chamar Giovinco, caso a aposta seja numa transição mais rápida e na tentativa de explorar espaço nas linhas recuadas dos espanhóis, ou por Gilardino, caso exista a perspetiva de conseguir disputar a posse de bola com os campeões do mundo, beneficiando assim de um finalizador.
Onze provável: Buffon – Abate, Bonucci, Chiellini, De Sciglio – Pirlo, De Rossi – Candreva, Montolivo, Giaccherini – Giovinco
O historial de confrontos entre as duas seleções está perfeitamente equilibrado, com cada uma delas a ter oito vitórias num total de 27 jogos disputados.
Espanha | 4-0 | Itália | Euro 2012 |
Espanha | 1-1 | Itália | Euro 2012 |
Itália | 2-1 | Espanha | Amigáveis 2011 |
Espanha | 0-0 (4-2)g.p. | Itália | Euro 2008 |
Espanha | 1-0 | Itália | Amigáveis 2008 |
Itália | 1-1 | Espanha | Amigáveis 2004 |
Espanha | 2-0 | Itália | Jogos Amigáveis 2000 |
Itália | 2-2 | Espanha | Jogos Amigáveis 1998 |
Itália | 2-1 | Espanha | EUA 94 |
Itália | 1-0 | Espanha | Euro 88 |
A Espanha entra como favorita e parece difícil ver na Itália argumentos para derrotar o forte conjunto espanhol. Só uma entrada desconcentrada dos espanhóis pode equilibrar as contas deste jogo, mas mesmo assim, serão sempre os Espanhóis a ter mais armas para decidir, no final, a seu favor.
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