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Andrey Golubev – Andy Murray (ATP – Roland Garros)

O tempo está instável em Paris. O sol anda arredio e ao segundo dia de competição a chuva já obrigou algumas partidas a um intervalo forçado. As condições do terreno, por consequência, não estão fáceis. A bola salta menos, as trajetórias ainda mais imprevisíveis. O escocês campeão olímpico, estreia-se no Roland Garros frente ao casaque Andrey Golubev. O estatuto do tenista mais cotado poderia antecipar um encontro que com maior ou menor facilidade cairia a favor de Andy Murray, não andasse o número oito do ranking um pouco desligado, desde que oficializou a separação de Ivan Ledl. Golubev vai estar atento a qualquer sinal de fragilidade para explorar.

Andrey Golubev nasceu na Rússia e vive desde os quinze anos em Itália, treinando na Academia Bra. Aos vinte e um, optou pela nacionalidade casaque para poder defender as cores do Cazaquistão na Taça Davis. A terra batida não é o seu piso de eleição, apesar de ter sido precisamente nesta superfície que conquistou o seu, até hoje único, título num torneio ATP, na cidade de Hamburgo, em 2010. Esta temporada, o quinquagésimo terceiro tenista mundial regista vinte e uma vitórias e treze derrotas, oito e quatro, respetivamente, no pó de tijolo. No primeiro Grand Slam da época, o Open da Austrália, foi obrigado a desistir na primeira ronda, durante o segundo set, com uma lesão nos gémeos. Na Altura defrontava o que viria a ser campeão do Major australiano, Stanislas Wawrinka, e perdia por 6-1 e 4-1. Em defesa do país de acolhimento, Andrey enfrentou a Suíça nos quartos-de-final da Taça Davies, no início do Abril passado. Nessa altura bateu Wawrinka em quatro sets, parciais muito disputados de 7-6, 6-2, 3-6 e 7-6. Diante de Roger Federer não teve a mesma sorte e, apesar do tie-break inicial foi derrotado por 7-6, 6-2 e 6-3. Em Barcelona e no Portugal Open, Golubev ficou-se pelos oitavos, eliminado por Kei Nishikori (6-0, 6-4) e Leonardo Mayer (6-1, 7-6), respectivamente. Na semana seguinte, em Madrid, depois de duas partidas do qualifying para aceder ao quadro principal da competição, caiu às mão de Nicolas Almagro, em três sets (6-3, 6-7, 7-6). Em Roma, fez também o percurso da qualificação e cumpriu dois encontros do quadro. Primeiro, derrotou Fernando Verdasco (6-4, 7-5) para, na ronda seguinte, diante do russo Mikhail Youzhny (7-5, 4-1) fazer a sua retirada com problemas no adutor.

roland garrosNão admira que Andy Murray ande tão sorridente nas sessões de treino e conversas com os jornalistas. Há um ano, um problema sério na zona lombar obrigou-o a abandonar o torneio de Roma e retirar o seu nome do Major de Paris. Um decisão difícil, à época, mas necessária. Desde 2007 que o escocês não passava ao lado de um Grand Slam. Mas a decisão foi acertada e viria a compensar, dando-lhe a oportunidade do segundo título consecutivo em Wimbledon. A vida de um atleta de elite é, muitas vezes, feita destes altos e baixos, e à do escocês não têm faltado. Andy chegou a ser chamado de “drama queen”, porque muita gente no mundo do ténis não acreditava nos seus esgares de dor. A lesão nas costas acabou por ter que ser resolvida com cirurgia. Murray demorou a encontrou o seu pico de forma mas lá chegou. Durante o Masters de Miami ele e Ivan Lendl anunciaram que acabava ali a parceria. Desde então o tenista britânico tem andado como uma noiva em busca do encaixe perfeito. Ele diz que não há pressa, não se quer precipitar, mas as suas prestações em court têm sofrido com essa busca por um novo treinador. Em Roma, finalmente, pudemos ver minutos de Andy Murray ao mais alto nível, nomeadamente no embate com Rafa Nadal. Ainda sem a consistência que o colocou no top-4, Andy esforçou-se para contrariar o espanhol, também à procura do seu melhor ténis. O resultado foi uma batalha duríssima, digna de uma final de qualquer um dos grandes torneios do circuito. Nadal acabou vitorioso, mas Murray sentiu a evolução no seu jogo e agora pretende manter esse nível.

Golubev e Murray só se defrontaram duas vezes antes, ambas vitórias para o britânico, mas já há algum tempo. Em 2008, em S. Peteresburgo, Andy venceu por dois parciais de 6-1; em 2010, na Taça Hopman, dois sets também , desta feita de 6-2.

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