Stoke City – Tottenham (Premier League)
Há uma semana o Tottenham praticamente garantiu presença na Liga dos Campeões da próxima época, ao mesmo tempo que afirmava a sua maioridade nas rivalidades londrinas. Com o Chelsea a oito pontos, os Spurs podem virar baterias para cima, onde o primeiro obstáculo a ultrapassar é o Liverpool. O Stoke, penúltimo na tabela, enfrenta o quarto desafio consecutivo com equipas do topo da classificação. Ainda não deve ser desta que os Potters escapam à zona de despromoção.
O Stoke City está na penúltima posição da tabela classificativa, com vinte e sete pontos somados em trinta e duas jornadas. São sete de vantagem sobre o lanterna-vermelha, o West Bromwich, e está a três pontos de colocar a cabeça acima da linha de água. Mas dificilmente acontecerá neste fim de semana.
Paul Lambert é o Sr. cabeça fria e foi por essa qualidade de se superar quando está pressionado que foi escolhido pela direção dos Potters para substituir Mark Hughes. Mas a tarefa é desesperada e até à data não mudou significativamente as circunstâncias em que a equipa se encontra. O Stoke venceu apenas um jogo nas últimas treze jornadas – na receção ao Huddersfield (2-0) a 20 de janeiro – e vem de três derrotas consecutivas. Quando digo que este sábado não será a melhor oportunidade para quebrar a série, refiro-me ao facto de ser o quarto confronto consecutivo diante de adversários do topo da tabela – Manchester City (0-2), Everton (1-2) e Arsenal (3-0). Claro que pode acontecer uma surpresa, que seria enorme, sobretudo se os Spurs acharem que o jogo está ganho.
Lambert continua a ter vários indisponíveis. Lee Grant, Choupo-Motinga e Stafylidis estão lesionados. Charlie Adam cumpre castigo. Affellay, Zouma e Biram Diouf ainda estão em dúvida.
Onze Provável: Butland – Johnson, Shawcross, Martins Indi, Pieters – Fletcher, Ndiaye – Shaqiri, Allen, Sobhi – Crouch.
O Tottenham deu um passo importante para garantir presença na fase de grupos da lIga Milionária, no próximo ano. O triunfo em Stanford Bridge (1-3) foi histórico, o primeiro desde que existe a Premier League, e serviu vários objetivos. O imediato é que o Chelsea fica a oito pontos, dos Spurs e do top-4. O segundo é inerente, seria preciso uma ponta final desastrosa para ser alcançado pelos Blues. Mas também é importante do ponto de vista psicológico. Durante anos o Tottenham foi o jovem aspirante no equilíbrio de poderes dos clubes londrinos. Mas aos poucos tem vindo a afirmar-se perante os rivais. Já conseguiu ultrapassar o Arsenal e agora reafirma o seu poder diante do Chelsea. Desde que a equipa foi afastada da Liga dos Campeões, Mauricio Pochettino voltou a estabelecer como meta o segundo lugar e agora essa ideia sai reforçada. O Liverpool será o primeiro obstáculo a alcançar – estão a apenas dois pontos, com um jogo a mais, e esta semana têm dérbi de Merseyside, ensanduichado entre os quartos de final da Champions. E o próprio United está a quatro de distância, o que está longe de ser uma distância desencorajadora. Dele Alli e Eriksen brilharam no confronto de Stamford Bridge, numa exibição coletiva muito bem conseguida. Harry Kane entrou para fazer o último quarto de hora e apesar do marcador não ter voltado a sofrer alterações, foi um acrescento importante. O avançado inglês regressa antes do esperado e aproveitou os minutos de jogo numa partida que já estava encaminhada. Harry Winks é a única baixa no plantel dos Spurs para sábado. Lucas Moura deve estar ansioso para poder regressar ao onze embora, depois da exibição do fim de semana passado, seja difícil conceber que Alli ou Eriksen possam começar a partida no banco.
Onze Provável: Lloris – Trippier, Sánchez, Vertonghen, Davies – Dier, Dembélé – Son, Alli, Eriksen – Kane.
Tottenham | 5-1 | Stoke City |
Premier League 2017/18
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Tottenham | 4-0 | Stoke City |
Premier League 2016/17
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Stoke City | 0-4 | Tottenham |
Premier League 2016/17
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O Stoke City perdeu os últimos quatro confrontos com o Tottenham por uma margem de quatro golos.