Sevilla – Benfica (Liga Europa)
No Novo Estádio da Juventus, em Turim, o Sevilla e Benfica encontram-se para disputar a final da Liga Europa. Esta será então a 3ª final nesta prova para a equipa sevilhana que venceu as duas que até agora disputou, ainda com a denominação de Taça UEFA, na temporada 2005/06 diante do Middlesbrough e na época 2006/07 sobre o Espanyol. Já na Liga BBVA desta temporada, o Sevilha está apenas a uma partida de garantir a 5ª posição na tabela sendo que, com 60 pontos, têm mais 1 que os 6ºs da Real Sociedad, dependendo portanto apenas de si para manterem o lugar no campeonato.
Para atingirem esta partida final da prova os Rojiblancos tiveram que disputar 18 partidas, tendo começado na 3ª pré-eliminatória diante dos montenegrinos do Mladost Podgorica, que afastaram com um agregado de 9-1. Nos playoffs que se seguiram o resultado terminou com o mesmo agregado da eliminatória anterior, desta vez sobre o Slask Wroclaw. Na fase de grupos, onde encontraram os portugueses do Estoril Praia, conseguiram terminar na 1ª posição com 12 pontos, resultado de 3 triunfos e 3 empates. Nos dezasseis avos de final, onde defrontaram o Maribor, conseguiram qualificar-se sem grandes percalços, tendo derrotado os eslovenos com um agregado de 4-3. A estes seguiram-se os espanhóis do Betis que, na 1ª partida dos oitavos jogada em Sevilha ainda conseguiram vencer por 2-0, resultado que os sevillanos viriam a anular na partida da 2ª mão, levando assim a eliminatória para penaltis onde o conjunto do Unai Emery foi mais forte. Nos quartos de final os adversários foram os também portugueses do FC Porto, que na Invicta ainda conseguiram vencer por 1-0, o que não foi suficiente para parar o Sevilla que no Ramón Sánchez Pizjuán os goleou por 4-1. Já nas meias finais os adversários foram novamente espanhóis, o Valencia, que acabou também derrotado depois de perder 2-0 na casa do Sevilha e vencer 3-1 em casa, o que perfez assim um agregado de 3-3 de onde os sevilhanos tiraram vantagem do golo marcado em reduto alheio.
Unai Emery, para esta partida não poderá contar com Denis Cheryshev nem Sebastián Cristóforo, ambos lesionados, enquanto que Jairo, suspenso, é também baixa e Vitolo, ainda a cargo com problemas físicos, encontra-se em dúvida.
Onze Provável: Beto – Fernando Navarro, Federico Fazio, Nico Pareja e Coke – Daniel Carriço e Vicente Iborra – José Antonio Reyes, Ivan Rakitic e Marko Marin – Carlos Bacca.
Para o lado do Benfica esta será também a terceira final desta competição que disputarão tendo as duas anteriores, em 1982/83 e 2012/13 sido perdidas, respectivamente, para o Anderlecht e para o Chelsea. Ainda assim este ano o conjunto encarnado encontra-se em grande forma tendo já conquistado o título de campeão nacional e a Taça da Liga, estando ainda qualificado para esta final europeia e para a final da Taça de Portugal. Apesar de disputar a final da Liga Europa, este trajecto europeu do Benfica começou na fase de grupos da Liga dos Campeões onde, numa altura algo conturbada do início da época, não se conseguiram opor ao PSG e ao Olympiakos que prosseguiram na prova milionária deixando assim o conjunto de Jorge Jesus no 3º posto do grupo que ainda lhes permitiu a disputa dos dezasseis avos de final da Liga Europa. Nesta fase da prova os encarnados encontraram e derrotaram os Panathinaikos da Grécia com um agregado de 4-0, tendo-se seguido o Tottenham de Tim Sherwood que em White Hart Lane foi batido por 3-1 e em Lisboa não conseguiu mais que o empate a duas bolas. Nos quartos de final o Benfica encontrou o modesto AZ Alkmaar que foi facilmente afastado com um agregado de 3-0. Já nas meias finais o Benfica disputou uma final antecipada com os favoritos à conquista da prova, os homens da Juventus que, depois de perderem por 2-1 no Estádio da Luz em casa não conseguiram mais que o empate a zero, ficando assim pelo caminho.
Para esta final, Jorge Jesus não contará com Sílvio nem Ljubomir Fejsa, ambos lesionados, enquanto que Enzo Pérez e Eduardo Salvio por terem visto o amarelo diante da Juve se encontram suspensos e Lazar Markovic, expulso quando já não estavam em campo também ante da Vecchia Signora, se encontra suspenso, ainda que à espera do recurso do Benfica interposto na UEFA.
Onze Provável: Jan Oblak – Guilherme Siqueira, Ezequiel Garay, Luisão e Maxi Pereira – Rúben Amorim e André Almeida – Nicolás Gaitán, Miralem Sulejmani, Rodrigo e Lima.
Em toda a história estes dois emblemas defrontaram-se por apenas duas vezes com o Sevilla a ser o único conjunto a vencer, em casa, enquanto que a 2ª partida, no Estádio da Luz, terminou em empate.
1957-09-26 | Benfica | 0-0 | Sevilla | TC 1957/58 |
1957-09-19 | Sevilla | 3-1 | Benfica | TC 1957/58 |
Esta será então uma partida da qual nada podemos adiantar sendo que, apesar do Benfica ter realizado uma excelente época, disputou também um campeonato menos competitivo que o espanhol onde o Sevilla é 5º. Ainda assim é certo que o espetáculo será o mais beneficiado visto que ambas as equipas possuem jogadores dotados de altas capacidades técnicas que, por si só, poderiam decidir o jogo. A diferença entre os conjunto deverá mesmo acontecer pela mentalidade que lhes for incutida pelo respectivo treinador, com Jorge Jesus a estar mais habituado a atacar e a vencer enquanto que Unai Emery, sabendo disso, deverá preparar o seu conjunto para um jogo mais controlado sem que a sua equipa se desequilibre.
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