Olympiakos – Hapoel Be’er Sheva (Liga dos Campeões)
O campeão grego também vai a jogo na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, sendo uma espécie de fava para o campeão israelita, o Hapoel Be’er Sheeva. A diferença de potencial entre os dois conjuntos é sintomática, mas antes de se entregar todo o favoritismo à equipa do Olympiakos, será necessário entender que essa superioridade terá que encontrar espaço no terreno de jogo.
A grande mudança no conjunto de Olympiakos começa no seu treinador, com a saída do português Marco Silva para a entrada de Victor Sánchez, que já havia sido adjunto no clube grego. Esta mudança parte, em termos públicos, da vontade do técnico português, mas também existiram rumores de que a administração do clube não estaria de acordo com Marco Silva sobre os passos a dar na organização do plantel. Registando-se algumas saídas na equipa, com o guarda-redes Roberto como elemento principal a sair, a equipa tem sido reforçada com a chegada, por empréstimo, do guarda-redes Nicola Leali, o lateral-direito Diogo Figueiras, o lateral-esquedo de la Bella e o médio-defensivo Konstantinos Laifis. No que toca a resultados de jogos amigáveis, o Olympiakos somou uma vitória e um empate na Áustria, seguindo-se novos empates na Bélgica perante o Gent e o Club Brugge, para além de uma vitória frente ao Westerloo. Na última semana, frente aos gregos do Atromitos, surgiu a primeira derrota.
Onze Provável: Kapino – Figueiras, Botia, Siovas, De La Bella – Maniatis, Milivojevic – Bouchalakis, Durmaz, Sebá – Ideye.
O Hapoel Be’er Sheva é orientado pelo jovem Barak Bakhar, que surpreendeu no ano passado ao conquistar o título da Liga de Israel quarenta anos depois da última vez que a equipa o tinha garantido. Os últimos anos tinham sido de alguma evolução, com o segundo lugar em 2014 ou a final da Taça do Estado em 2015, mas o título oferece a responsabilidade de se testarem também na Liga dos Campeões. Os reforços dividiram-se entre o campeonato local, onde foram buscar os experientes Shabtai (médio) e Haimov (guarda-redes), enquanto de fora do país trouxeram Lúcio Maranhão (ponta-de-lança) e Miguel Vítor, central português que atuava no PAOK. Poderá ser o jogador luso uma das armas para ajudar a um scouting sobre o campeão grego. Para além de três encontros frente a adversários polacos, com o conjunto israelita a vencer todos eles, também a equipa do Hapoel já participou na eliminatória anterior, tendo deixado pelo caminho o Sheriff da Moldávia, com vitória por 3-2 em casa e um empate a zero fora de casa. Hoban, expulso no último jogo, é ausência devido a castigo. O objetivo neste primeiro jogo passará por tentar segurar o nulo o maior tempo possível.
Onze Provável: Goresh – Bitton, Miguel Vítor, William, Davidzada – Shabtai, John Ogu – Melikson, Radi, Nwakaeme – Ben Sahar.
Favoritismo para o Olympiakos, com mais talento e experiência nestas andanças, mas frente a uma equipa que, sem nada a perder, parece apresentar todas as condições para tentar dificultar a vida ao campeão grego.