A Nova Zelândia chega à Rússia enquanto representante da Oceânia (zona OFC) na Taça das Confederações. Desde que a seleção australiana decidiu “mudar-se” para a zona asiática (AFC) há mais de uma década, a Nova Zelândia tem vindo a afirmar-se como principal referência desportiva do continente, mesmo que isso não gere grande entusiasmo num país em que o futebol não é rei nas preferências de uma população constituída por pouco mais que quatro milhões de pessoas.

Jogadores

Foto: Photo Sport

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A figura de proa desta seleção é Winston Reid, jogador do West Ham que falha a participação na prova devido a lesão. Na ausência do defesa dos “Hammers”, a referência desta equipa “veste” a braçadeira de capitão: Chris Wood, avançado de 25 anos do Leeds que foi a principal referência ofensiva da equipa no torneio da OFC e tem condições (não que isso seja muito difícil) para se afirmar como um dos jogadores mais destacadas a vestir a camisola dos “All Whites”.

O talento não abunda numa equipa que costuma atuar num esquema próxima do 1x3x5x2, mas é justo fazer referência ao jovem Ryan Thomas, médio do PEC Zwolle, bem como a Marcos Rojas, jogador do Melbourne Victory. A maioria dos convocados milita no campeonato australiano.

A caminhada até aqui

Campeã da Taça das Nações da OFC em 2016 após derrotar a Papua-Nova Guiné na decisão através da marcação de grandes penalidades, a equipa neozelandesa participa pela quarta vez numa edição da Taça das Confederações. No entanto, o regresso dos “All Whites” – em contraste com os famosos “All Blacks”, do rugby – à Rússia em 2018 ainda é uma incerteza, visto que vão ter que defrontar o 5º colocado da zona de qualificação da América do Sul (zona CONMEBOL) para poderem estar na fase de grupos da prova. A Nova Zelândia de Anthony Hudson, derrotada pela Bielorrússia no último jogo de preparação que disputou antes do início da Taça das Confederações, vai tentar vencer pela primeira na fase final de uma competição organizada pela FIFA.

As expetativas

Habituada à parca qualidade das oponentes continentais, cada participação numa grande competição de seleções é um “choque” para esta Nova Zelândia. No grupo A, os neozelandeses enfrentarão Portugal, México e Rússia, três adversários com muito valor e em condições normais fora do seu alcance. Em condições, por muito esforço que a equipa neozelandesa aplique nesta participação, dificilmente conseguirá regressar a casa com pontos na bagagem.

Boas Apostas!