Nigéria – Espanha (Taça das Confederações)
Última jornada do Grupo B da Taça das Confederações, com duas equipas que apresentam necessidades bem diferentes. Se os espanhóis apenas precisam de um empate para confirmar o seu lugar na frente deste grupo, os nigerianos têm a vida muito mais difícil. Para conseguir a qualificação para as meias-finais, o conjunto africano teria que vencer a Espanha e esperar que o Uruguai vencesse o Taiti por uma margem de golos inferior a cinco. Ora, estes parecem ser dois cenários bastante improváveis.
Restará, assim, à Nigéria, tentar fazer o seu melhor para dar luta ao atual campeão do mundo. Os espanhóis demonstraram já não estar na Taça das Confederações para brincar e o jovem onze nigeriano terá que estar no seu melhor nível para conseguir dar luta a La Roja. Depois do jogo frente ao Taiti, a Nigéria tentou equilibrar as contas na partida frente ao Uruguai, mas a experiência competitiva da equipa celeste e a maior intensidade, sobretudo na luta do meio-campo, levaram a que os nigerianos recuassem em demasia. Assim, poderá dizer-se que as Super Águias já terão aprendido o que não fazer frente a uma seleção mais poderosa. Para piorar, a Espanha é, não só, mais poderosa, mas talvez a mais poderosa equipa deste torneio. Stephen Keshi perdeu Oduamadi, que se lesionou, tendo no jogo frente ao Uruguai preferido apresentar um trio mais poderoso fisicamente no meio-campo, com John Ogu no lugar de Mba. Com isso perdeu também criatividade e capacidade de segurar a bola, algo que será fundamental ter frente a uma equipa tão pressionante como a espanhola.
Onze provável: Enyeama – Ambrose, Oboabona, Omeruo, Elderson – Ogude, Obi Mikel, John Ogu – Mba – Musa, Ideye.
A Espanha tem passeado classe pelos palcos brasileiros, gerando um misto de ódio e admiração por parte dos adeptos canarinhos, que ora assobiam os golos de La Roja como aplaudem os momentos mais brilhantes dos seus jogadores. Mesmo a precisar apenas de um empate para seguir em frente, ninguém espera que a Espanha deixe de fazer tudo para bater a Nigéria. O seu onze titular pôde descansar frente ao Taiti, sendo de esperar que Vicente del Bosque opte por fazer regressar todos os seus titulares. Na baliza, possibilidade para que a rotação seja respeitada, fazendo com que seja Victor Valdés o titular. Daí para a frente, muita posse de bola, bastante rotação das peças a partir da intermediária, participação do lateral Jordi Alba no momento ofensivo, transformando a equipa numa espécie de 3+7, com esses sete jogadores a espalharem-se por todo o campo, abrindo linhas de passe e dificultando, ao máximo, a ação defensiva adversária. O momento será de preparação dos desafios que se seguem, com o objetivo a manter-se bem claro desde a chegada ao Brasil: conquistar a Taça das Confederações, o único grande título que ainda não brilha no currículo da Federação Espanhola de Futebol.
Onze provável: V.Valdés – Arbeloa, Sérgio Ramos, Piqué, Jordi Alba – Busquets – Pedro, Xavi, Fábregas, Iniesta – Soldado.
Espanha e Nigéria encontraram-se apenas uma vez na sua história, na fase de grupos do Mundial de 1998, disputado em França, com a vitória a sorrir ao conjunto africano por 3-2. Mutiu Adepoju, Lawal e Sunday Oliseh marcaram os golos para as Super Águias, enquanto os golos de La Roja foram marcados por duas figuras do Real Madrid, Hierro e Raúl.
Passados 15 anos, a Espanha encontra-se numa posição dominante do futebol mundial, apresentando todos os argumentos para garantir uma vitória fácil frente à Nigéria, que procurará no contra-ataque marcar um golo que a mantenha viva na partida durante algum tempo.
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