New York City – Los Angeles Galaxy (MLS)
Grande jogo na Major League Soccer entre duas equipas que contam, no momento, com os mesmos pontos conquistados, ainda que os New York City tenham já disputado mais dois encontros que os seus rivais deste sábado. Ainda assim, as equipas, pertencendo a diferentes conferências, estão também em lutas diferentes, com a equipa de New York a liderar a Este e a procurar conquistar o título da sua conferência. Para os Galaxy, de momento, a ambição estará mais centrada em conseguir alcançar o segundo lugar, uma oportunidade que terá ficado mais longe depois de, na semana passada, ter recebido o seu rival direto, os Colorado Rapids, e não ter ido além de um empate.
Verdadeiramente admirável aquilo que Patrick Vieira tem feito neste New York City, encontrando uma chave para transformar a equipa yankee num conjunto competitivo e, sobretudo, muito consciente das suas forças e fraquezas. Essa aprendizagem coletiva, com o dedo do técnico francês, desencadeou uma subida ao primeiro lugar, o que, contando com um Frank Lampard cada vez mais participativo e de um David Villa focado no momento de atirar ao golo, faz dos homens de New York uma das equipas mais respeitadas da Liga. Na semana passada, em Columbus, o City não foi, no entanto, capaz de segurar uma vitória que parecia arrancada a ferros nos minutos finais. Ao ceder um golo ao minuto 94, viu dois pontos serem-lhe retirados da mala de viagem já quase no aeroporto. Para além disso, o cartão vermelho mostrado a Chanot significa que o luxemburguês não pode ser opção para um jogo onde as visitas são ilustres avançados com cartel em ligas europeias. Na lista dos lesionados mantém-se apenas Connor Brandt e Shannon Gomez, dois jogadores que não fazem parte das opções habituais de Patrick Vieira.
Onze Provável: Saunders – RJ Allen, Brilliant, Hernandez, Matarrita – Lampard, Iraola, A. Pirlo – Harrison, David Villa, McNamara.
Para os Los Angeles Galaxy são agora quatro jogos sem ganhar, um número que deverá preocupar Bruce Arena, que apesar de contar com o plantel mais apetrechado da MLS, parece que não conseguir convencer, com a equipa a demorar para se apresentar a um bom nível físico e mental, que despolete também a dinâmica indicada para entrar numa série de vitórias que lhe permita atingir um dos lugares de topo na Conferência Oeste. Se é certo que é muito complicado bater os Galaxy, estes também não dão mostras de conseguir ser decisivos no momento ofensivo. E é isso que lhes vai faltando numa fase crucial da temporada. Os três empates cedidos perante Seattle Sounders, Red Bulls e Colorado Rapids, a juntar ao afastamento da US Open Cup nas meias-finais perante os FC Dallas, denunciam o que não irá bem na equipa californiana. Com Brian Rowe confirmado como ausência depois de ter saído lesionado do último jogo, o técnico não confirmou em Conferência de Imprensa quem estará no seu lugar no Yankee Stadium. Dan Kennedy, titular no início da temporada, é o guarda-redes com mais experiência, mas Clément Diop, opção habitual nos jogos da US Open Cup tem convencido o veterano técnico dos Galaxy.
Onze Provável: Kennedy – DeLaGarza, Steres, Van Damme, Cole – de Jong, Gerrard – Zardes, dos Santos, Lletget – R. Keane.
Estas duas equipas apenas se encontraram por uma vez, graças à ainda curta história dos New York City, com a equipa de Los Angeles a golear por 5-1 em casa, no ano passado.
Mais do que vingar a derrota do ano passado, no New York City estão focados para conseguir um resultado que os mantenha na frente da Conferência Este. Mas os Galaxy, mesmo que longe do seu melhor momento, poderão conseguir pontuar.