Nápoles – Juventus (Taça de Itália)
72 horas depois do último embate entre si, Nápoles e Juventus voltam a defrontar-se no San Paolo, desta feita em partida relativa às meias-finais da Taça de Itália. Repetir o resultado alcançado na noite de domingo permitiria à “Vecchia Signora” seguir para a final, mas o Nápoles quer demonstrar maior eficácia no último terço do terreno nesta ocasião.
Segundo round. O acesso à final da Taça de Itália joga-se no San Paolo, cerca de 72 horas depois de o mesmo palco ter assistido a um embate entre os velhos rivais na 30ª jornada do campeonato italiano. Apesar do empate a um golo que não satisfez as pretensões do Nápoles (nem satisfaria caso se registasse no jogo que se avizinha), a equipa local deve adoptar uma estratégia semelhante à do jogo de domingo. Em desvantagem na eliminatória após ter perdido no Juventus Stadium por três bolas a uma, o Nápoles tem que partir para cima do adversário desde o início do desafio para tentar anular a desvantagem trazida de Turim. Atendendo à atitude cautelosa adoptada pela Juventus na partida da Série A, é expectável que a pentacampeã em título adopte cuidados redobrados para este desafio, optando por defender a vantagem e cedendo a iniciativa aos donos da casa, à imagem do que fez, por exemplo, no estádio do Dragão para a Liga dos Campeões enquanto as duas formações estiveram em igualdade numérica.
Os problemas do Nápoles no embate com a Juve residiram sobretudo na falta de eficácia no último terço do terreno. O técnico Maurizio Sarri lamentou a ausência de uma referência mais fixa que Mertens. O polaco Arkadiusz Milik parece estar finalmente em condições de regressar à titularidade e isso deverá acontecer nesta partida, desviando o “mago” Mertens para um dos flancos. Ghoulam, condicionado no encontro da 30ª jornada, deverá surgir entre os titulares para esta partida.
Onze Provável: Reina, Hysaj, Koulibaly, Albiol, Ghoulam, Diawara, Zielinski, Hamsik, Callejón, Insigne, Milik
A Juventus espera que o quarto embate da temporada frente ao Nápoles não acarrete o primeiro desaire diante do rival, embora uma derrota pela margem miníma permitisse seguir para a final da Taça de Itália. No domingo, a “Vecchia Signora” abandonou o relvado satisfeita com a conquista de um ponto, parecendo conformar-se com o empate atendendo ao modo como atuou – a manutenção de uma vantagem pontual agradável também influenciou a postura da equipa.
A final da Taça de Itália está a um pequeno passo. A vantagem de dois golos alcançada na primeira mão (3-1) permite encarar o desafio que se avizinha com optimismo. Os homens de Turim certamente tentarão evitar riscos, mas não abdicarão de procurar o golo, tal e qual como fazem em qualquer estádio. Caso encontrem o caminho para as redes, tornar-se-á difícil crer que o Nápoles poderá dar a volta à eliminatória, até porque se contam pelos dedos de uma mão as equipas que conseguiram marcar mais que um golo à Juve na atual temporada.
O técnico Massimiliano Allegri atribui a maior das importâncias a este encontro e não vai promover alterações significativas na equipa, levando a jogo as suas principais unidades. O croata Marko Pjaca permanece lesionado e é a única baixa na formação forasteira.
Onze Provável: Buffon, Dani Alves, Bonucci, Rugani, Alex Sandro, Pjanic, Khedira, Cuadrado, Mandzukic, Dybala, Higuaín
O registo de confrontos entre Nápoles e Juventus demonstram-nos que é muito comum que ambas as equipas cheguem ao golo, tal e qual como aconteceu em todos os jogos disputados entre as duas equipas nesta época. Atendendo às virtudes do ponto de vista ofensivo que uma e outra equipa possuem, é provável que o cenários se repita e ambas consigam chegar ao golo.