Miami Heat – San Antonio Spurs (NBA Finals)
Esta temporada da NBA já viu o título entregue aos Miami Heat quando, durante a temporada regular, quando ninguém parecia encontrar rival para os campeões do ano passado. Por outro lado, quando faltavam pouco mais de 20 segundos para terminar o jogo 6, tudo estava já preparado para a festa dos San Antonio Spurs. No entanto, das duas vezes, aconteceu basquetebol. O favorito viu a realidade ser bem mais complicada do que a previsão. Na negra, o jogo sete sonhado por todos os adeptos desta competição, não há espaço para falhanços. É agora ou agora. Quem ganhar fará a festa.
Os Miami Heat voltam a ter o favoritismo do seu lado ao conseguir renascer do mundo dos mortos nos segundos finais do jogo seis. A cinco pontos dos Spurs, LeBron James e Ray Allen sacaram do seu melhor tiro para levarem o jogo a prolongamento. Antes disso, já LeBron tinha iniciado a sua caminhada para completar um triplo-duplo, colocando-se como referência central do jogo dos Heat. Mas também Chris Bosh esteve em grande, recuperando ressaltos decisivos, contando com a ajuda de Chris Andersen, que voltou a ser utilizado na equipa. Mario Chalmers conseguiu 4 em 5 em lançamentos triplos, cotando-se como o jogador mais capaz de criar diferenças no tiro exterior. A atitude foi também de campeão, já que os Miami Heat sentiram não ter mesmo mais oportunidades. Erik Spoelstra volta a estar na mó de cima, recorrendo às apostas mais seguras do seu plantel, passando todo o jogo com apenas oito jogadores utilizados, encontrando nas suas linhas secundárias – Ray Allen e Shane Battier – experiência e intensidade necessárias para se manter do jogo. Agora, é preciso mais do mesmo. Para sair campeão.
Os San Antonio Spurs falharam onde tinham tudo para acertar. Com Tim Duncan sideral no jogo interior e Tony Parker a mostrar-se decisivo nos momentos finais do jogo, os Spurs acabaram por perder o encontro na linha de lance livre, falhando várias oportunidades em momentos decisivos, ficando à mão dos Heat. Pode dizer-se que faltou à equipa o poder matador para fechar as contas no jogo seis, estando agora numa posição difícil perante os Miami Heat de confiança recuperada. Manu Ginobili, com oito turnovers, foi uma desilusão, enquanto Danny Green esteve muito longe das performances de noites anteriores, conseguindo apenas um lançamento certeiro durante todo o jogo. Gregg Popovich também não poderá gabar-se de todas as suas decisões na partida, tendo ficado claro que não esteve na sua melhor noite, na forma como geriu o tempo de jogo dos seus principais jogadores. Para o jogo desta madrugada, Popovich estará já a pensar como poderá, finalmente, parar LeBron James, lutando contra um pavilhão inteiro a apoiar o conjunto dos Heat. O público da Florida, que nem sempre tem sido o desejado pelos Heat, deu neste último encontro uma resposta fantástica, entrando como mais um fator decisivo na partida. Se os Spurs não encontrarem uma forma para o ultrapassar, ficará bem complicado ser campeão agora.
Num jogo de tudo ou nada, o que se pode prever? Praticamente nada. Parece-me que, neste momento, os Miami Heat têm do seu lado o fator confiança, com LeBron James a voltar a ser decisivo na reta final da competição. Ray Allen e Chris Bosh superaram-se para rodear o líder da equipa de cavaleiros dispostos a tudo para assegurar mais um anel de campeão. Os Spurs pareceram sempre jogar melhor sem a decisão do seu lado. Ficam com mais espaço mental para explorar as fraquezas do seu adversário. Neste último encontro, sem o favoritismo, jogarão com o estatuto de menor favoritos para tentar morder, definitivamente, os calcanhares dos Heat. E, ao fazê-lo, conquistarem um título que já não lhes parece destinado.
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