México – Estados Unidos (Gold Cup)
O Mexico e os Estados Unidos medem forças na madrugada desta segunda-feira no Soldier Field, em Chicago, num desafio a contar para a final da Gold Cup 2019. Os mexicanos realizaram uma prova muito satisfatória na fase de grupos, mas tiveram dificuldades nas eliminatórias até conseguir alcançar esta final, podendo mesmo acusar algum desgaste físico. Do outro lado chegam uns Estados Unidos que convenceu sempre ao longo da competição, e procura fazer valer o factor casa nesta final da prova.
O México chegou aqui depois de conseguir a qualificação como líder do Grupo A com 9 pontos, fruto de 3 vitórias, com parciais de 13 golos marcados e 3 golos sofridos. Os mexicanos foram a selecção mais forte no Grupo A ao vencerem os três desafios, primeiro contra Martinica (4-0), depois contra o Canadá (3-1) e, por fim, contra Cuba (7-0). Contudo, não conseguiram manter a mesma destreza nas eliminatórias, e tiveram de recorrer sempre a prolongamento para conseguirem a qualificação, nos quartos de final prevaleceu o empate a uma bola contra a Costa Rica e venceram em grandes penalidades, e nas meias-finais prevaleceu o empate a zero, marcando o golo solitário do jogo antes dos 120 minutos esgotarem.
Esta é uma selecção com boas unidades entre as suas fileiras, destacando-se jogadores como Ochoa, Néstor Araujo, Diego Reyes, Héctor Moreno, Gutiérrez, Andrés Guardado, Raúl Jiménez, entre outros. A Gold Cup é uma prova que o México venceu por 7 vezes na sua história, tendo a mais recente delas sido em 2015, e atingiu as meias-finais na última edição da prova, em 2017, onde perdeu para a Jamaica. É um facto que La Tricolor chega aqui com bons argumentos, mas poderá acusar algum desgaste físico, já que recorreu sempre a prolongamento nas fases a eliminar para aqui chegar.
Onze Provável: Ochoa – Rodríguez, Salcedo, Moreno e Gallardo – Álvarez, Guardado e Pizarro – Antuna, Jiménez e Alvarado.
Os Estados Unidos, por sua vez, começaram por se qualificar como líder do Grupo D com 9 pontos, fruto de 3 vitórias e com parciais de 11 golos marcados e nenhum golo sofrido. Depois de um registo perfeito no Grupo D ao vencer o Guiana (4-0), Trinidad e Tobago (6-0) e Panamá (0-1), os Estados Unidos foram vencer o Curaçao (0-1) nos quartos de final, mantendo assim o registo 100% vencedor na prova, e ainda por conceder o primeiro golo nesta Gold Cup. Contudo, foi nas meias-finais que concederam o primeiro tento na prova, onde venceram a Jamaica (1-3), e atingem agora a tão aguardada final, que lhes poderá permitir a revalidação do título.
Os Ianques são os actuais campeões em título depois de terem vencido a edição de 2017, e venceram esta competição por 6 vezes no total. Existem alguns nomes conhecidos a representar a selecção dos Estados Unidos a nível europeu, destacando-se os nomes do guarda-redes Zack Steffen (Manchester City), os defesas Tim Ream (Fulham) e Matt Miazga (Chelsea), o médio Weston McKennie (Schalke 04) e o avançado Christian Pulisic (Chelsea). O técnico Gregg Berhalter alterou constantemente de formação táctica ao longo da prova, utilizando o 4-5-1 ou o 4-1-4-1. Pulisic tem sido utilizado num papel mais central, em vez do habitual lugar a extremo, e assim deverá continuar.
Onze Provável: Steffen – Lima, Long, Zimmerman e Ream – Bradley, McKennie, Pulisic, Arriola e Boyd – Zardes.
As duas selecções chegam aqui depois de ambas terem conseguido realizar uma boa prova. No entanto, há que destacar a prova dos Estados Unidos, que venceram todos os jogos que disputaram e concederam apenas 1 golo no processo, registando 12 golos marcados e 1 sofrido nos 5 jogos que disputou. Os confrontos directos entre estas duas selecções têm sido bastante equilibrados, e tudo indica para um jogo idêntico. Ainda assim, os Estados Unidos, como anfitriões que são, têm sempre uma ligeira vantagem em relação ao adversário, e poderão mesmo conseguir arrecadar o troféu. Adivinha-se um jogo renhido e com várias ocasiões de golo ao longo da partida.