México – Estados Unidos (Mundial 2018)
Depois da vitória sobre Trindade e Tobago os Estados Unidos vão ao Estádio Azteca na esperança de se manterem no top-3 mas não será fácil. O México, que somou novo triunfo sobre as Honduras, segue isolado no primeiro lugar e em casa tem tradição de ser quase imbatível. A seleção de Herrera e Jiménez ainda não perdeu um único jogo do apuramento da zona norte e central da América.
O México transpôs para a segunda fase de qualificação da CONCACAF o mesmo domínio exibido na etapa anterior. Na sexta-feira somou mais uma vitória, na Cidade do México, frente à congénere hondurenha, por três golos a zero. Oswaldo Alanís abriu o marcador aos trinta e quatro minutos, desbloqueando o impasse. E no segundo tempo Hirving Lozano e Raúl Jiménez deram expressão à superioridade da Tricolor em campo. Aproveitando o deslize da Costa Rica, que em casa não conseguiu mais do que um empate sem golos diante do Panamá, a seleção mexicana passa assim a ter cinco pontos de separação para o segundo classificado.
O grande desafio de Juan Osorio neste momento é impedir que a equipa que comanda caia em excessos de confiança. A verdade é que o México é, tradicionalmente, uma formação muito forte dentro da CONCACAF e mais ainda quando se trata de jogos em casa. Em jogos de qualificação disputados em território mexicano, a seleção só conta duas derrotas em quarenta e nove compromissos. Um número esmagador.
Osorio tem à sua disposição qualidade e quantidade. Optou por retirar jogadores como Jesús Corona e Giovanni dos Santos a meio do segundo tempo mas os substitutos, Hirving Lozano e Oribe Peralta apresentaram argumentos a favor da respetiva titularidade. Lozano marcou inclusive o golo da tranquilidade, o segundo, com assistência do médio do FC porto, Hector Herrera.
Onze Provável: Ochoa – Luiz Reyes, Jonhathan dos Santos, Diego Reyes, Salcedo – Herrera, Oswaldo, Corona – Vela, Jiménez, Giovanni dos Santos.
Os Estados Unidos começam, finalmente, a respirar melhor nesta qualificação para o Mundial. Na sexta-feira venceram o lanterna-vermelha do grupo, Trindade e Tobago (2-0), entrando assim no top-3 da zona CONCACAF. Dois golos de Christian Pulisic no espaço de dez minutos, no início da segunda parte, tranquilizaram as hostes. Depois das duas derrotas iniciais desta segunda fase de grupos – em casa com os Mexicanos (1-2) e na deslocação à Costa Rica (4-0) – temeu-se o pior para a seleção liderada por Bruce Arena. Mas agora já leva três partidas sem derrotas – goleada às Honduras (6-0) e empate no Panamá (1-1) – o que lhe dá uma posição de apuramento direto. Mas não dá para aliviar. Os Estados Unidos têm um coletivo superior mas a seleção panamiana está a fazer uma campanha baseada numa defensiva muito sólida, o que sempre vai permitindo a conquista de alguns pontos. O México lidera com treze pontos, seguido da Costa Rica com oito, Estados Unidos com sete e Panamá com seis. Tudo ainda muito renhido. Honduras e Trindade e Tobago completam as contas, com quatro e três pontos, respetivamente.
No próximo fim de semana o México estreia-se na Taça das Confederações frente ao campeão europeu, Portugal.
Onze provável: Howard – Yedlin, Cameron, Brooks, Villafana – Bradley – Nagbe, Pulisic, Johnson – Altidore, Dempsey.
Estados Unidos
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1-2 |
Mundial 2018 (Q) CONCACAF
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Estados Unidos
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2-3 (a.p.) |
Concacaf Cup 2015
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Estados Unidos
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2-0 |
Amigáveis 2015
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O México venceu os dois últimos confrontos com os Estados Unidos: o primeiro respeitante a esta fase de apuramento e a final da Taça CONCACAF de 2015, após prolongamento. Os norte-americanos contam dois triunfos em território mexicano, ambos em jogos amigáveis. Em competição os mexicanos somam doze vitórias e dois empates.