Los Angeles Lakers – Phoenix Suns (NBA)
Um bom duelo entre equipas da Conferência Oeste, o Los Angeles Lakers – Phoenix Suns será mais uma oportunidade para vermos como está Kobe Bryant e até onde poderá chegar o contributo do jogador depois da grave lesão que o afastou de competição durante meses. No seu regresso, os Lakers perderam frente aos Toronto Raptors, que estavam bastante fragilizados pelas saídas operadas na troca de Rudy Gay para Sacramento. Mas talvez o resultado não fosse o mais importante na noite de domingo. O fundamental era perceber em que ponto estaria Kobe Bryant e como é que a sua inclusão na equipa poderia mudar a forma de jogar dos Lakers. O All Star somou nove pontos, oito ressaltos e quatro assistências, tendo impacto imediato na performance coletiva, que viverá, seguramente, momentos de ajustamento à nova realidade. Os jogadores com maior capacidade de lançamento, como são os casos de Nick Young, Xavier Henry ou Jodie Meeks terão muito menos bola disponível, sendo que o jogo mais rápido que lhes dava alguma vantagem fica agora mais lento com Kobe a transportar também a bola, em coordenação com Steve Blake. Nesta partida, Mike D’Antoni também optou por apresentar um cinco mais baixo, com Robert Sacre a entrar como poste titular, mas a ter poucos minutos, tal como Jordan Hill, para demonstrar qualidades. Com um cinco mais baixo, D’Antoni testa a possibilidade da sua equipa ter uma linha de atiradores bastante perigosa, precisando, ainda assim, de alguém que se imponha com bastante mais dureza e eficácia no jogo interior. Atacar a tabela no ressalto ofensivo é algo que os Lakers, com este conjunto de jogadores, parece mesmo incapaz de fazer.
Os Phoenix Suns apresentam um recorde ligeiramente superior aos Lakers, ainda que possam ambos ficar empatados na classificação, caso a equipa de Los Angeles vença. Esperava-se muito menos desta equipa de Phoenix no início da temporada, mas o crescimento de um conjunto de jogadores que têm, este ano, mais minutos do que haviam conseguido na sua carreira, transformou os Suns numa das atrações da Conferência Oeste, colocando-se, mesmo, a hipótese de vê-los lutar por uma presença nos playoff. Eric Bledsoe é o líder incontestado da equipa, juntando uma outra ameaça à presença de Goran Dragic, que pode assim repartir a sua influência e livrar-se de marcações mais pesadas sobre ele. Juntos valem mais de 35 pontos por jogo, tendo ainda em Gerald Green mais uma ameaça de tiro exterior. Miles Plumlee tem estado em grande forma no jogo interior, sendo um jogador dominador quer defensiva, quer ofensivamente, contando também com os irmãos Morris, saídos do banco, para compor uma rotação interior poderosa. Nota final para Channing Frye e PJ Tucker, quem adicionam experiência competitiva a uma equipa que conseguiu juntar boas peças para ser competitiva e que, este ano, acabará sempre por ganhar, ou com os resultados alcançados para lá da fase regular, ou com a possibilidade de conquistar mais um bom elemento no próximo draft.
Este é um jogo de prognóstico reservado, já que as duas equipas estão em momentos algo diferentes. Kobe Bryant tentará começar a impor a sua lei de não perder jogos consecutivos, mesmo tendo pela frente uma equipa de enorme potencial e em bom momento de confiança. A jogar em casa, uma vitória por curta margem, para os Lakers, será um resultado que satisfará os homens de Los Angeles sem colocar em causa a evolução dos Suns.
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