Manchester City – Huddersfield Town Crest (Premier League)
Manchester City não quer perder a embalagem e entrou a matar na nova temporada. Depois de conquistar a Community Shield foi ao Emirates bater o Arsenal sem contestação. A lesão de Kevin de Bruyne, que o manterá fora de competição entre dois a três meses é a única areia na engrenagem. A vida não está a ser fácil para o Huddersfield que depois de receber o Chelsea tem que ir ao Etihad.
O Manchester City não quis perder o embalo e entrou a matar na nova temporada. A equipa de Pep Guardiola conquistou com toda a naturalidade a Community Shield, superiorizando-se ao Chelsea de Maurizio Sarri (0-2). E na jornada inaugural da Premier League aplicou o mesmo tratamento ao Arsenal (0-2), em Londres.
Duas vitórias a abrir a época frente a supostos concorrentes diretos na luta pelo título. Digo supostos porque o que estes jogos demonstraram é que o City continua a estar um patamar cima de toda a concorrência. Claro que os outros candidatos crónicos podem e vão mehorar mas a questão é que os Cityzens podem ganhar uma vantagem que já não seja recuperável.
No Emirates os estragos foram feitos por Raheem Sterling e Bernardo Silva, aos catorze e sessenta e quatro minutos, respetivamente.
O único grão de areia na engrenagem foi a lesão de Kevin de Bruyne, durante o treino. O belga danificou os ligamentos do joelho direito e estará fora de combate durante dois a três meses. Pode-se sempre dizer que o plantel tem mais do que opções para suprir a sua ausência. Se há um que as tem é o do City. Mas também é inegável que foi ele o jogador mais decisivo da temporada passada, aquele que mais vezes fazia a diferença, sobretudo quando os jogos estavam num impasse. Será, sem dúvida um teste exigente, perceber o que pode ser este City sem o belga. E a ter que acontecer que seja agora, quando ainda há muito tempo para recuperar.
Na frente de ataque as alternativas abundam e Sterling, Sané e Mahrez vão ter que lutar pelos dois lugares nas laterais, isto já não contando com Bernardo que parece estar instalado mais atrás. Para domingo Pep Guardiola já disse que estava a pensar deixar Sergio Aguero no banco para voltar a apostar em Gabreil Jesus. Vai haver oportunidade para todos numa época quem que o City vai estar ativo em todas as frentes.
De Bruyne junta-se assim a Mangala e Danilo, entre os indisponíveis. David Silva ainda está a recuperar a condição física.
Onze Provável: Ederson – Walker, Stones, Laporte, Mendy – Gundogan, Fernadinho, Bernardo Silva – Mahrez, Jesus, Sterling.
A vida não está fácil para o Huddersfield Town Crest neste início de temporada. Depois de receber o Chelsea no John Smith Stadium agora tem que visitar o Etihad. E estamos só na segunda jornada da Premier League!
No sábado passado a resistência durou trinta e quatro minutos, até Kanté abrir o marcador para os Blues (0-3). O golpe de misericórdia não demorou muito. Em cima do intervalo Jorginha alargava a vantagem da marca de penálti. O terceiro tento, marcado por Pedro a dez minutos do fim, foi apenas um pró-forma.
A única forma de encarar estes compromissos é pensar que a seguir o nível de exigência só pode aligeirar, que o pior já terá passado. David Wagner vai precisar de todas as suas capacidades e todas as pontinhas de sorte para repetir a classificação da época transata. O orçamento continua a ser dos mais curtos da Premier League e a concorrência é cada vez mais competente.
Bacuna, Mbenza, e Zanka são os lesionados do plantel Terrier. Danny Williams e Erik Durm ainda não estão em forma. Jonathan Hogg está em dúvida.
Onze provável: Hamer – Hadergjonaj, Schindler, Kongolo, Lowe – Mooy, Hoog – La Parra, Pritchard, Diakhaby – Mounié.
Manchester City | 0-0 | Huddersfield Town |
Premier League 2017/18
|
Huddersfield Town | 1-2 | Manchester City |
Premier League 2017/18
|
Manchester City | 5-1 | Huddersfield Town |
League Cup 2016/17
|
Não é o resultado mais típico mas o Huddersfield conseguiu ir a casa do City dividir pontos, na época passada. É verdade que foi à penúltima jornada, quando o título já estava entregue, mas não deixa de ser um feito.